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Mundo EUA e aliados conduzem 17 ataques aéreos contra Estado Islâmico

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Muçulmanos europeus carregam cartazes com a frase “#notinmyname” (“Não em meu nome”), se posicionando contra as ações realizadas pela célula terrorista. Foto: Reprodução

Os Estados Unidos e seus aliados conduziram 17 ataques contra alvos do EI (Estado Islâmico) no Iraque e na Síria em um período de 24 horas encerrado na manhã deste domingo, conforme informou a Força Tarefa Conjunta, em comunicado. Na Síria, um atentado aéreo atingiu uma unidade tática e destruiu uma posição de combate próxima à cidade de Kobani.

No Iraque, 16 ataques aéreos perto de Mosul, Bayji, Tal Afar, Fallujah e outras cidades atingiram veículos e metralhadoras. Sistemas de morteiros também foram afetados pela ação.

Egito

O promotor da província egípcia de Sharqiya, Bilal Abu Khadra, acusou formalmente 40 pessoas de pertencerem ao EI e planejarem atentados terroristas. O promotor também afirmou que o líder da célula extremista confessou ter recebido dinheiro dos radicais para recrutar e treinar militantes. Vinte dos acusados estão presos, enquanto os outros serão julgados, conforme ele.

Iraque

O EI reivindicou no domingo um atentado com carro-bomba contra um restaurante em Bagdá (Iraque) que deixou 15 mortos no sábado, incluindo quatro policiais e um ativista da liberdade de imprensa. Foram 51 feridos. Os terroristas afirmaram que tinham como alvo principal uma milícia xiita que apoia o governo iraquiano na luta contra jihadistas sunitas.

O grupo

O EI é um grupo muçulmano extremista fundado em outubro de 2004 a partir do braço da Al Qaeda no Iraque. É formado por sunitas, o maior ramo do islamismo. Em janeiro de 2014, o grupo declarou que o território sob seu controle passaria a ser um califado, a forma islâmica de governo.

A maioria dos muçulmanos, inclusive os de corrente sunita, condenam as ações do grupo. No ano passado, muçulmanos europeus se mobilizaram contra os jihadistas (aqueles que entendem que a luta violenta é necessária para erradicar obstáculos para a restauração da lei de Deus na Terra e para defender a comunidade muçulmana) organizando um dia de protesto contra o ódio na Alemanha, uma manifestação na Noruega e uma campanha mundial pelo Twitter no Reino Unido.

Sunitas e xiitas

Os sunitas representam 90% da população muçulmana. Originalmente, tinham uma interpretação mais flexível dos textos sagrados. Essa corrente acredita que, para ser califa, não é preciso descender de Maomé – o profeta é a figura mais importante do islamismo que, aos 40 anos, teria recebido suas primeiras revelações do arcanjo Gabriel, fenômeno que se repetiu durante 23 anos e deu origem ao Alcorão, o livro sagrado dos islâmicos.

Os xiitas seguem princípios mais rígidos e acreditam que apenas líderes descendentes da família de Maomé são aprovados por Alá (Deus) e têm capacidade de tomar melhores decisões. Os confrontos entre os dois grupos começaram em 632, com a morte do profeta, seguida da disputa sobre quem o sucederia como califa.

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https://www.osul.com.br/eua-e-aliados-conduzem-17-ataques-aereos-contra-estado-islamico/ EUA e aliados conduzem 17 ataques aéreos contra Estado Islâmico 2015-05-03
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