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Notícias Ex-diretor do Banco do Brasil usava documentos falsos na Itália

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Passaporte italiano forjado por Pizzolato em nome do irmão morto para entrar na Itália. Foto: Divulgação/Interpol

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, anunciou nessa sexta-feira que o MPF (Ministério Público Federal) quer processar o ex-diretor de Marketing do BB (Banco do Brasil) Henrique Pizzolato por dois novos crimes: uso de documentos falsos e lavagem de dinheiro. A abertura de processo dependerá de aval do governo italiano, porque a extradição foi autorizada apenas devido à condenação no julgamento do mensalão. A acusação de lavagem contra o ex-dirigente está sob sigilo.

Condenado a 12 anos e sete meses de cadeia pelo STF (Supremo Tribunal Federal), o foragido foi preso depois de uma fuga hollywoodiana, que começou na Argentina, passou pela Espanha até chegar à Maranello, na Itália. Na sequência, protagonizou uma batalha jurídica para barrar o pedido de extradição feito pelo Brasil. “Gostaria de reafirmar que a Itália extradita sim italianos e é a primeira vez que a Itália extradita um italiano para o Brasil. Esse precedente é muito importante porque em outras extradições em países europeus houve questionamentos sobre a qualidade dos nossos presídios. Esse precedente será muito positivo para extradições futuras”, declarou Janot.

Na tentativa de barrar a extradição, a defesa de Pizzolato alegou que enviá-lo aos presídios brasileiros violaria os direitos humanos, pois o sistema carcerário do País não teria condições mínimas de recebê-lo por estarem em péssimas condições.

Em 2007, Pizzolato falsificou identidade, CPF, título de eleitor e dois passaportes. Os documentos saíram em nome de Celso Pizzolato, irmão do mensaleiro, morto nos anos 1970. O papéis abriram a porta para Buenos Aires, na Argentina, e depois para Barcelona, na Espanha. (Veja)

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