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| Ex-ministra da Agricultura diz que foi pressionada pelo atual ministro da Justiça para não demitir um investigado na Operação Carne Fraca

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Kátia Abreu foi ministra no governo Dilma (Foto: Divulgação)

A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) subiu à tribuna na terça-feira (21) para dizer que, no período em que comandou o Ministério da Agricultura, durante o governo Dilma, foi pressionada por dois deputados do PMDB para não demitir o então superintendente regional da pasta no Paraná, Daniel Gonçalves Filho.

Gonçalves Filho é um dos investigados na Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que descobriu um esquema de corrupção no qual fiscais do Ministério da Agricultura liberavam licenças para frigoríficos sem a devida fiscalização.

Após o pronunciamento, Kátia declarou em entrevista que os dois deputados que a pressionaram para manter Gonçalves Filho no cargo foram Osmar Serraglio (PMDB-PR), atual ministro da Justiça; e Sérgio Souza (PMDB-PR).

Em seguida, a ex-ministra da Agricultura disse que, mesmo diante da suposta pressão dos parlamentares, decidiu demitir o superintendente. No discurso, ela chegou a afirmar que comunicou a decisão à então presidente Dilma Rousseff, que disse: “Demita já! Faça o que tem que ser feito”.

Procurada, a assessoria de Serraglio informou que o ministro “nega ter feito qualquer tipo de pressão” sobre a então ministra da Agricultura. A assessoria também divulgou uma nota à imprensa, na qual disse que a indicação de Daniel Gonçalves Filho partiu do ex-deputado Moacir Micheletto, que morreu em 2012.

Ainda na nota, o Ministério da Justiça acrescentou que Serraglio nunca tratou com o governo de “forma individualizada” sobre assuntos relacionados ao então superintendente, mas, sim, sempre falou em nome da bancada do PMDB do Paraná.

Também em nota, o deputado Sérgio Souza afirmou que Gonçalves foi indicado pela bancada do PMDB do Paraná e, por se tratar de “mera indicação”, competia à então ministra “efetuar ou não a nomeação”. Em seguida, o parlamentar afirmou que, quem conhece a ex-ministra, “sabe que ela não é de aceitar e muito menos ceder às pressões.”

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