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Brasil Joaquim Levy foi confirmado no comando do BNDES no governo Bolsonaro. Ele foi ministro da Fazenda de Dilma e acabou afastado após uma tentativa frustrada de ajuste nas contas públicas

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O ex-ministro Joaquim Levy atuará como conselheiro da equipe econômica. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A assessoria de imprensa do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, informou nesta segunda-feira (12) que o economista Joaquim Levy aceitou convite para presidir o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no governo Jair Bolsonaro.

Atualmente, Levy ocupa um cargo de diretor do Banco Mundial, em Washington (Estados Unidos). Antes, foi ministro da Fazenda no governo da presidente Dilma Rousseff e diretor da administradora de Investimentos Bradesco Asset Management.

Quando chefiou o Ministério da Fazenda, Levy atuou fortemente para tentar diminuir o rombo das contas públicas, que nos últimos três anos ultrapassaram a marca dos R$ 100 bilhões.

Em 2015, na gestão dele como ministro, uma medida provisória do governo, depois aprovada pelo Congresso Nacional, tornou mais rigorosas as regras de acesso ao seguro-desemprego. Com a mudança, o trabalhador passou a ter direito ao seguro-desemprego se tiver trabalhado por pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses. Antes, bastava ter trabalhado seis meses para conseguir o benefício.

Considerado ortodoxo, Levy também já chefiou a Secretaria do Tesouro Nacional em 2003, no início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, período em que houve aumento do chamado superávit primário – a economia para pagar juros da dívida pública. Naquela época, ganhou o apelido de “mãos de tesoura” por conter os gastos públicos.

Economista bem avaliado pelo mercado financeiro e dentro do governo, costumava conduzir longas jornadas de trabalho no comando do Tesouro Nacional e também na gestão do Ministério da Fazenda, no governo Dilma. Casado com uma advogada, é pai de duas filhas.

Levy deixou o Ministério da Fazenda em meio a desentendimentos com o então ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que depois o sucedeu no comando da economia.

Ele saiu quando o governo Dilma decidiu reduzir a meta de superávit para 2016. Na ocasião, a economia que o governo se propõe a fazer todos os anos para pagar juros da dívida pública diminuiu de 0,7% do PIB, como defendia Levy, para 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto).

Durante sua gestão no Ministério da Fazenda, o Brasil entrou em recessão e perdeu o grau de investimento – selo de país bom pagador da sua da sua dívida.

Quando esteve na Fazenda, Levy também limitou o pagamento do auxílio-doença, do abono salarial e pensão por morte, além do aumento da tributação sobre a folha de pagamentos. Ele chegou a dizer que a desoneração da folha foi uma “brincadeira” que se mostrou “extremamente cara”.

Leia a íntegra de nota divulgada pela assessoria de Guedes:

“NOTA À IMPRENSA

O economista Joaquim Levy aceitou o convite e será indicado para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com extensa experiência em gestão pública, PhD em economia pela Universidade de Chicago, Joaquim Levy deixa a diretoria financeira do Banco Mundial para integrar a equipe econômica do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro.

Atenciosamente,

Assessoria de Imprensa – Paulo Guedes”

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https://www.osul.com.br/ex-ministro-da-fazenda-joaquim-levy-e-confirmado-no-bndes/ Joaquim Levy foi confirmado no comando do BNDES no governo Bolsonaro. Ele foi ministro da Fazenda de Dilma e acabou afastado após uma tentativa frustrada de ajuste nas contas públicas 2018-11-12
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