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Mundo Ex-ministro do Equador é preso por suposto suborno da Odebrecht

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Fachada da sede da empresa Odebrecht em São Paulo. (Foto: Reprodução)

O ex-ministro da Energia do Equador Alecksey Mosquera e um empresário foram detidos em uma investigação sobre supostos subornos de 33,5 milhões de dólares pagos pela Odebrecht a funcionários do governo do país. A informação foi divulgada pelo procurador-geral do Equador, Galo Chiriboga, em sua conta oficial no Twitter na sexta-feira (21), de acordo com a agência de notícias AFP. “Detidos Alexei M. ex-ministro da Energia, e Marcelo Marcelo E., sócio de empresas, que teriam recebido dinheiro de corrupção”, escreveu o procurador-geral.

A Procuradoria-Geral destacou que a audiência para apresentar as acusações deve acontecer neste sábado, sem revelar detalhes sobre os supostos crimes. Essa é a primeira prisão do inquérito que tenta esclarecer o escândalo de corrupção da Odebrecht no país.

Alecksey Mosquera foi ministro da Energia entre 2007 e 2009 no governo do presidente socialista Rafael Correa. De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Odebrecht pagou entre 2007 e 2016 cerca de 33,5 milhões dólares a funcionários do Equador, e encontrou problemas com a aprovação de projetos em 2007 e 2008. O presidente Rafael Correa expulsou a gigante brasileira em 2008 por irregularidades na construção de uma usina hidrelétrica. Após um acordo, a Odebrecht retornou em 2010 para o Equador.

Odebrecht e sua filial Braskem concordaram em pagar multas de 3,5 bilhões de dólares para os Estados Unidos, Suíça e Brasil por seu sistema de propinas. Em março, a justiça equatoriana bloqueou pagamentos de 40 milhões de dólares devidos à Odebrecht para garantir uma indenização pela construtora ao país, ao mesmo tempo que proibiu temporariamente que as instituições estatais assinem contratos com a empresa brasileira.

O Brasil entregará ao Equador dados sobre os supostos subornos a partir de junho, após o fim do prazo do sigilo judicial com a Odebrecht, de acordo com o procurador-geral. (AG)

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