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Esporte Ex-presidente da CBF chega aos Estados Unidos, se diz inocente e Justiça americana exige dele fiança de 57 milhões de reais

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José Maria Marin, ex-presidente da CBF. (Beto Barata/AE)

A Justiça norte-americana decidiu nessa terça-feira o valor da fiança para José Maria Marin: 15 milhões de dólares (57 milhões de reais). Com aparência cansada poucas horas após ter desembarcado em Nova York (EUA), Marin permaneceu sentado durante a audiência na Corte Federal do Brooklyn, ao lado da esposa, Neusa. Acusado de receber propinas em negociações de direitos esportivos, o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) se declarou inocente, mas ficará em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico. Uma nova audiência foi marcada para 16 de dezembro.

Foi o primeiro encontro entre Marin e a esposa desde 27 de maio, quando estourou o escândalo que o levou para a cadeia na Suíça. Com a prisão domiciliar nos Estados Unidos, ele poderá sair de casa para ir à igreja, ao médico e fazer compras uma vez por semana, desde que o FBI (a polícia federal dos EUA) seja devidamente avisado. Nenhuma dessas saídas poderá ser noturna.

Marin estava preso em Zurique desde maio e foi extraditado para os Estados Unidos nessa terça-feira. Seu voo chegou a Nova York por volta das 16h (de Brasília).

A princípio, a audiência com o juiz Raymond Dearie seria na quarta-feira, às 13h (de Brasília), mas foi antecipada e pegou até a esposa de Marin de surpresa: ela chegou à Corte quando a sessão já havia começado.

A expectativa é que o ex-presidente da CBF fique em seu apartamento na Trump Tower, um dos prédios mais famosos e badalados de Manhattan, localizado na Quinta Avenida.

Aos 83 anos, Marin é acusado de receber e repartir propinas em um esquema de corrupção na venda de direitos de TV de vários torneios realizados no Brasil e na América do Sul. O valor chegaria a 6 milhões de dólares, envolvendo as edições da Copa América de 2015, 2016, 2019 e 2023, e também da Copa do Brasil de 2013 a 2022. O dirigente virou alvo das autoridades norte-americanas porque usou empresas e bancos dos EUA para fazer transações financeiras. Pouco antes das últimas eleições para presidente da Fifa (Federação Internacional de Futebol), o brasileiro foi preso com outros seis dirigentes da entidade, em maio. (AG)

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