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Mundo Ex-presidente da Coreia do Sul é acusada de desviar dinheiro público e usá-lo com roupas e botox

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A ex-presidente sul-coreana, Park Geun-Hye. (Foto: Reprodução)

A destituída presidente sul-coreana Park Geun-Hye, que está sendo julgada por corrupção, foi também acusada na quinta-feira (4) de desviar milhões de dólares de fundos secretos procedentes dos serviços de inteligência do país, informou a imprensa local.

Park teria recebido todos os meses, entre 2013 e meados de 2016, entre US$ 47.000 e US$ 188.000 do serviço nacional de inteligência, o NIS.

A ex-presidente teria usado esse dinheiro com gastos pessoais, como aplicação de toxina botulínica (botox), roupas de grife e presentes para amigos.

O dinheiro desviado era entregue, segundo a imprensa, pelos agentes da inteligência a conselheiros de Park e procedia dos fundos especiais que os serviços inteligência podem usar sem prestar contas a ninguém.

Park, a primeira presidente da Coreia do Sul, foi destituída pelo parlamento em 9 de dezembro de 2016, uma decisão confirmada em março pelo Tribunal Constitucional, e acusada em abril por um escândalo de corrupção no qual estão envolvidas grandes companhias do país, como Samsung.

Aproximação

A Coreia do Norte aceitou nesta sexta-feira (5) a proposta de Seul para a realização de conversações na próxima semana, informou o ministério sul-coreano da Unificação, encarregado das relações com Pyongyang. Os diálogos intercoreanos estavam interropidos desde 2015.

“A Coreia do Norte nos enviou um fax dizendo que aceita a proposta do Sul para conversações no dia 9 de janeiro”, disse à AFP um funcionário do ministério.

O encontro ocorrerá em Panmunjom, localidade da fronteira situada na Zona Desmilitarizada que divide a península coreana.

O porta-voz do Ministério da Unificação, Baek Tae-Hyun, declarou à imprensa que as negociações se concentrarão principalmente nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, na Coreia do Sul, entre 9 e 25 de fevereiro, e na “questão da melhoria das relações intercoreanas”.

O diálogo chega após dois anos de aumento da tensão na península, durante os quais a Coreia do Norte realizou três testes nucleares e multiplicou os lançamentos de mísseis.

Como começou

Na virada do ano, em pronunciamento televisionado, o líer norte-coreano Kim Jong-un voltou a dizer que a Coreia do Norte já tem tecnologia para atingir todo o território dos Estados Unidos com mísseis e que, por isso, Washington nunca começaria uma guerra.

“Essa é a realidade, não uma ameaça”, afirmou. Kim Jong-un destacou, porém, que só apertaria o botão nuclear, se a segurança da Coreia do Norte estivesse ameaçada e se disse disposto a conversar com a Coreia do Sul.

A Coreia do Sul sempre defendeu que a participação da Coreia do Norte nos Jogos ajudaria a aliviar a tensão entre os dois países.

“A participação da Coreia do Norte nos Jogos Olímpicos de Inverno será uma boa oportunidade para mostrar união e desejamos que os jogos sejam um sucesso”, disse Kim Jong-un.

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