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Brasil Ex-presidente da Petrobras diz que nunca teve conversa sobre propina com Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda

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Depoimento de Gabrielli durou cerca de uma hora. (Foto: Antonio Cruz/ABr)

O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli afirmou, na manhã desta terça-feira (14), logo após a saída do depoimento em videoconferência ao juiz Sergio Moro, que nunca teve informações de pagamento de propina da Odebrecht para o ex-ministro Antonio Palocci, para que pudesse usar a influência que tinha sobre o governo para viabilizar contratos com a empreiteira.

“Afirmei [em depoimento] que nunca tive nenhuma conversa individual com Palocci sobre qualquer situação de propina. Nunca tive. Portanto, não tenho porque afirmar nada sobre isso, porque não tenho conhecimento sobre isso”, relatou.

No depoimento, que durou cerca de uma hora, o ex-presidente da Petrobras disse que falou sobre contratação de sondas e também sobre o setor petroquímico. “Fiz um depoimento sobre as estratégias da Petrobras sobre a construção dos estaleiros no Brasil e a expansão sobre a expansão da indústria naval brasileira”, contou.

Gabrielli também disse que “em relação à petroquímica [setor petroquímico] e a Braskem, eu falei sobre a necessidade da Petrobras voltar à petroquímica, que estava afastada, porque essa era a tendência mundial. De uma lado, aproxima o refino da petroquímica, e do outro aumenta o capital de cada empresa”, completou.

Depoimento

O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli chegou à sede da Justiça Federal, em Salvador, por volta das 9h10min desta terça-feira (14), para prestar depoimento em uma das ações penais da Operação Lava Jato. Abordado, Gabrielli preferiu não dar entrevista antes da videoconferência com Moro.

Esse processo apura um suposto pagamento de propina por parte do Grupo Odebrecht a Palocci, para que ele usasse a influência que tinha dentro do governo federal para viabilizar contratos entre a empresa e a Petrobras. As investigações deram origem à deflagração da 35ª fase da Operação Lava Jato, que culminou na prisão preventiva do ex-ministro, que nega as acusações. (AG)

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