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Mundo Ex-primeiro ministro francês criticou os manifestantes que cometem crimes nos protestos

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No sábado, 125 mil pessoas participaram de atos contra o presidente Macron em toda a França, no quarto fim de semana de protestos. (Foto: Reprodução)

O ex-primeiro ministro da França, Alain Juppé, criticou neste domingo (09) alguns comportamentos dos “coletes amarelos”, manifestantes que tomaram conta do país nas últimas semanas.

“Vergonha dos vândalos, dos ladrões e dos saqueadores que vi nas ruas de Bordeaux. Nós avisamos aos Coletes Amarelos que eles eventualmente se excederiam. Apelo novamente ao seu senso de responsabilidade”, disse.

No sábado (08), 125 mil pessoas participaram de atos contra o presidente Emmanuel Macron em toda a França, no 4º fim de semana de protestos. Mais de 1,3 mil manifestantes foram detidos. As manifestações deixaram ainda 135 feridos.

Juppé foi primeiro ministro entre 1995 e 1997, durante o governo do presidente Jacques Chirac. Em 2016, ele concorreu contra François Fillon por uma vaga nas primárias para a presidência da França, mas foi derrotado por Fillon.

O ministro do Interior, Christophe Castaner, disse que “o governo estendeu a mão” com a disponibilidade para o diálogo e medidas como a suspensão do aumentos dos impostos sobre o combustível que estava programado para janeiro: “Agora é preciso sentar à mesa e discutir”.

Protestos na Bélgica

No sábado, houve protestos também em Bruxelas, capital da Bélgica, e cerca de 70 pessoas foram presas preventivamente, segundo Ilse Van De Keere, porta-voz da área de Bruxelas-Capital-Ixelles. Dezenas de pessoas se reuniram em dois lugares da capital belga, Arts-Lois e Porte de Namur, mas sem atos violentos.

As autoridades implantaram cordões policiais onde estão concentradas as instituições do bloco europeu (Comissão, Conselho e Parlamento Europeu), impedindo o acesso a veículos e pedestres.

Os “coletes amarelos” também bloquearam a auto-estrada E17 em direção a Rekkem, cidade localizada perto da fronteira francesa. Outra estrada que leva à fronteira francesa também foi bloqueada por manifestantes.

Cidade fantasma

Grande parte de Paris parecia uma cidade fantasma, com museus e lojas de departamento fechados, no que deveria ter sido um dia festivo de compras antes do Natal.

Os turistas eram escassos e os residentes eram aconselhados a ficar em casa. Dezenas de ruas ficaram fechadas para o tráfego, enquanto a Torre Eiffel e museus como o Louvre, o Musée d’Orsay e o Centre Pompidou não abriram para o público. Lojas de departamento também não abriram as portas por medo de saques que aconteceram em outros dias de protesto, entre elas a Galeries Lafayette, Le Bon Marché, BHV e Printemps.

As áreas mais sensíveis por serem pontos de concentração dos “coletes amarelos”, como o bairro da Champs-Elysées, as praças da República e da Bastilha, foram fechadas para o tráfego.

Diversos mercados e estabelecimentos públicos também não funcionaram, além de aproximadamente 40 estações de trem e metrô. Agências bancárias, cinemas, lojas, cafés e restaurantes cobriram suas vitrines com tapumes e placas de fibra de vidro para se proteger de atos de vandalismo.

“Vergonha dos vândalos, dos ladrões e dos saqueadores que vi nas ruas de Bordeaux”, disse Alain Juppé. (Foto: Reprodução)

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