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Economia Executivos de UTC e Odebrecht lideraram crimes na Petrobras, diz MPF

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Atualmente, estão em curso 23 processos administrativos de responsabilização de empresas envolvidas em investigações da operação Lava-Jato (Foto: Leo Correa/AP)

A força-­tarefa de procuradores da Operação Lava-­Jato atribuiu ao dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, e ao executivo Márcio Faria, da Odebrecht, funções de líderes de organização criminosa denunciada à Justiça Federal por corrupção envolvendo desvios da ordem de R$ 6 bilhões em contratos com a Petrobras.

Em alegações finais de umas das ações penais instauradas contra empreiteiros investigados, o Ministério Público Federal (MPF) afirma que “na organização de tal esquema, comandando o núcleo econômico, estavam Pessoa e Márcio Faria, o primeiro pela UTC e o segundo pela Odebrecht”. Os procuradores afirmam que “ambos dirigiam a Orcrim [organização criminosa]”.

Executivos da Odebrecht investigados pela Lava­-Jato ainda não foram formalmente acusados. Márcio Faria, Alexandrino Alencar e Rogério Araújo foram citados pelo ex-­diretor de Abastecimento da Petrobras e delator Paulo Roberto Costa como envolvidos em esquema de cartelização e propinas na estatal. A Odebrecht tem negado participar de qualquer irregularidade na petrolífera. Os advogados dos executivos também têm refutados as afirmações dos investigadores e alegam que seus clientes não estão envolvidos em corrupção.

Na ação penal em que o MPF apresentou alegações finais, os executivos afastados da Camargo Corrêa João Auler, Dalton Avancini e Eduardo Leitesão são acusados de corrupção lavagem de dinheiro e organização criminosa. A procuradoria da República do Paraná, no entanto, ainda não apresentou denúncia sobre o que afirma se caracterizar como uma sistemática de cartel instalada na Petrobras.

No processo criminal os acusados foram agrupados por núcleos, cada qual com uma função específica dentro de esquema de corrupção acusado pelo MPF. Eles se dividem em econômico (empreiteiras), agentes públicos corrompidos (executivos e funcionários da Petrobras), operadores e doleiros responsáveis pelo pagamento das propinas e os políticos de várias siglas políticas, principalmente PP, PMDB e PT.

O dono da UTC Ricardo Pessoa não foi alvo de pedido de condenação pelo MPF, porque está fazendo delação premiada com a Procuradoria-­Geral da República e seu processo será desmembrado. (André Guilherme Vieira/AE)

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https://www.osul.com.br/executivos-de-utc-e-odebrecht-lideraram-crimes-na-petrobras-diz-mpf/ Executivos de UTC e Odebrecht lideraram crimes na Petrobras, diz MPF 2015-06-02
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