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Brasil Simulação de guerra no Brasil tem mais de cem aeronaves de 14 países

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Operações começaram neste domingo e prosseguem até o dia 30. (Foto: Divulgação/FAB)

Até o dia 30, em Natal (RN), a FAB (Força Aérea Brasileia) realiza a oitava edição do Cruzex (Exercício Cruzeiro do Sul), treinamento militar organizado que simula situações de guerra moderna. Exército e Marinha participam dos exercícios, que começaram neste domingo e abrangem mais de cem aeronaves, além de militares e observadores e representantes das Forças Armadas de 14 nações.

Brasil, Canadá, Chile, França, Peru, Uruguai e Estados Unidos estão presentes com militares e aviões. Já Bolívia, Índia, Suécia, Reino Unido e Venezuela participam como observadores. Portugal trará militares de forças especiais e, ao lado de Alemanha e França, ministrará palestras em um seminário sobre o emprego do poder aéreo em missões da ONU (Organização das Nações Unidas).

O exercício permite que os tripulantes treinem o combate aéreo em operações combinadas, ou seja, diferentes países atuando em cenários de conflito de maneira integrada e cooperativa, promovendo a troca de experiências entre os integrantes das forças aéreas participantes.

“A Cruzex permite o intercâmbio de competências operacionais. Além de estreitar os laços entre os países, possibilita agregar conhecimentos de outras nações que possuem experiências em cenários de ação conjunta”, afirma o diretor do evento, brigadeiro do Ar Luiz Guilherme Silveira de Medeiros.

Simulações

Os cenários preparados para o treinamento envolvem guerra convencional e não convencional. No cenário de guerra convencional, serão realizados os chamados “Comao”, sigla em inglês para Composite Air Operations (“Operações Aéreas Compostas”), nas quais cerca de 40 aeronaves de naturezas distintas decolam em sequência para realizar missões com objetivos comuns ou complementares em tempo e espaço limitados.

Uma das novidades desta edição do exercício é o treinamento em cenários de guerra não convencional, no inglês UW scenario – sigla para Unconventional Warfare, onde o combate é contra forças insurgentes ou paramilitares e não entre dois Estados constituídos. Trata-se de situações encontradas em missões onde atua a ONU.

De acordo com o diretor do exercício, a importância para a FAB treinar esse cenário não convencional está na possibilidade de o Brasil enviar aeronaves para integrar missões internacionais da Nações Unidas. “Se acontecer, precisamos estar preparados”, explica o Brigadeiro Medeiros. A Cruzex vai permitir aos brasileiros treinarem ao lado de militares estrangeiros que já realizam esse tipo de missão no contexto da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Aeronaves e delegações

Os países participantes deslocarão aeronaves de caça, como os F-16 norte-americanos e chilenos, bem como cargueiros e reabastecedores, a exemplo dos CC-130J canadenses. Já os Estados Unidos participam com aproximadamente 130 militares, um reabastecedor KC-135 e seis caças F-16.

A Força Aérea Chilena participa com um esforço muito semelhante: são cinco caças F-16 e um reabastecedor KC-135. A delegação, entre pilotos e equipes de manutenção, terá em torno de 90 militares. Essa é a quarta vez que o país latinoamericano participa da Cruzex.

O Peru trará quatro caças A-37 e quatro caças Mirage 2000, com uma comitiva em torno de cem militares. A França participa com um cargueiro C-235, o Canadá com dois cargueiros CC-130J e o Uruguai com quatro caças A-37. A FAB, por sua vez, deslocou em torno de 70 aeronaves de múltiplas aviações, além dos caças AF-1 da Marinha, que participam pela primeira vez do exercício.

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https://www.osul.com.br/exercicios-de-guerra-da-forca-aerea-brasileira-envolvem-militares-e-avioes-de-14-paises/ Simulação de guerra no Brasil tem mais de cem aeronaves de 14 países 2018-11-18
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