Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 6 de dezembro de 2015
O Exército de Israel anunciou uma mudança em sua política de recrutamento para permitir a entrada de soldados que sejam portadores do vírus HIV, o agente causador da aids. Eles serão convocados a prestar serviço militar obrigatório no país – de três anos para os homens e dois para as mulheres – aos 18 anos, da mesma forma que o restante da população, após uma decisão que será oficialmente divulgada nas próximas semanas.
Menor risco de contágio.
A mudança na política de recrutamento se baseou nos avanços do tratamento da doença, que aumentaram a força e a vitalidade dos pacientes, e no menor risco de contágio, informou em comunicado o chefe do setor médico do Exército israelense, coronel Moshé Pinkert. Até então, os portadores do HIV não eram obrigados a servir, apesar de poderem fazer parte do Exército em alguns casos como voluntários.
Contribuição à sociedade israelense.
Agora, para serem recrutados, eles terão de ser liberados por um médico. Eles só poderão trabalhar em postos afastados do combate, pelo risco que representam devido à possibilidade de serem feridos e sangrar. “É um passo importante para aceitar essas pessoas na sociedade e minimizar o estigma social”, disse Pinkert em entrevista ao jornal Jerusalem Post. Prestar serviço militar é considerado uma contribuição importante na sociedade israelense. Em muitos casos, é relevante na hora de definir os grupos sociais e as oportunidades profissionais dos jovens do país.