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Armando Burd As explicações que faltam

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Em 2007, a dívida do Estado era de 33 bilhões de reais. Hoje, chega a 63 bilhões. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Em 2007, a dívida do Estado era de 33 bilhões de reais. Hoje, chega a 63 bilhões. Alguém que ficou fora no período poderá perguntar sobre a aplicação do acréscimo de 30 bilhões: quantos quilômetros de estradas foram duplicados? Em que cidades se situam os novos hospitais regionais? O que pais e alunos estão achando das modernas escolas construídas?

Tem mais: a recente renegociação, com prazo de carência para o repasse mensal ao Ministério da Fazenda, não sairá de graça. Deverá engordar a dívida em mais 15 bilhões de reais.

Já que o Executivo se fecha, caberia à Assembleia Legislativa explicar a quem paga os impostos.

Disparada

A rotina em Brasília se resume a administrar o escândalo de hoje para enfrentar o de amanhã. Os busca-pés juninos têm efeito explosivo cada vez maior.

A mais recente entrevista de Joesley Batista atinge o presidente Michel Temer, que contesta. A discussão irá para o Judiciário a quem caberá decidir: o mega-empresário tem razão ou é um novo talento revelado para a literatura de ficção?

Em mar tempestuoso

Desde 2011, quando sete ministros foram afastados por denúncias de corrupção, o País se viu afogado por torrencial cachoeira de denúncias, envolvendo contraventores, empresas e lideranças políticas. Episódios que se seguiram no atual governo. Mesmo assim, o Brasil não pode mergulhar num mar de desesperança e apatia em relação à sua democracia, que equivale a aprendizado, tentativa, erro, crise, mas sobretudo correção de rumos. Democracia é controle social.

Ponta de esperança

Para a maioria da população, o objetivo essencial da ação governamental era maximizar o bem-estar social, buscando o desenvolvimento, a estabilidade e a equidade social.

Das cinzas se levantará outra sociedade baseada nos valores do mérito, do trabalho honesto e da justiça.

Radiografia indispensável

Espera-se que um grupo de parlamentares tome a iniciativa de pedir uma avaliação sobre a existência de embaixadas em paraísos tropicais, aparelhamento de estatais, inchaço da máquina pública, aumentos acintosos e descabidos de despesas e custeios, hipersalários, mordomias, burocracia corrosiva, num conjunto de irritantes situações que se chocam com a qualidade dos serviços públicos.

Espécie de fuga

As sessões plenárias da Câmara, esta semana, serão dedicadas a votações de projetos de autoria de deputados. Um deles muda as regras sobre o arquivamento das propostas após o fim de cada legislatura, com o objetivo de diminuir o acúmulo de proposições não apreciadas. Deve ser um assunto vital…

O País pegando fogo e dão preferência por desligar as mangueiras.

Está provado

Com menos impostos, os produtos ficam mais baratos, o consumo aumenta, a produção cresce, vagas de emprego são abertas e a renda do trabalhador sobe.

Quem chega ao poder passa a rejeitar as possibilidades.

Risco

Com preços até 50 por cento menores que os praticados pelas atuais empresas, a Buser, plataforma desenvolvida em Belo Horizonte, promete levar ao mercado das viagens intermunicipais e interestaduais a mesma revolução feita pela Uber no transporte de passageiros em grandes cidades. Se o poder público não correr na frente para fiscalizar, haverá aumento de acidentes nas estradas.

Aos 40 do segundo tempo

Os afeiçoados ao desfrute impenitente e à apropriação indébita da coisa pública começam a perder o jogo.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/explicacoes-que-faltam/ As explicações que faltam 2017-06-18
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