Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 4 de abril de 2017
O artista plástico porto-alegrense João Drummond convida o público para a exposição “Fios de Ariadne”, resultado de uma pesquisa apurada de dois anos e que propõe uma reflexão sobre os infinitos percursos de nossa psiquê em busca de um espaço idealizado de quietude e equilíbrio.
A mostra tem coquetel de abertura no próximo sábado (8 de abril), às 18h, no Iaiá Bistrô: rua Chavantes, 636, no bairro Assunção, na Zona Sul da Capital.
Em 2017, Drummond consagra 30 anos de experiência artística. Ele iniciou os seus estudos no Atelier Livre de Porto Alegre e aprofundou suas pesquisas em pintura no Atelier de Maria Carmen (1986 -1987) em Olinda, Pernambuco.
Ele participou de diversas exposições coletivas e individuais, merecendo destaque as mostras Lugar nenhum é aqui e agora (Espaço Cultural Yázigi); Ser humano, a única saída (Teatro de Câmara) e Arte da continuidade (Bienal B, no espaço IAB). Foi prestigiado com o prêmio Açorianos e Quero-quero, de melhor cenografia, por Macário, o afortunado e Sonhos de uma noite de verão, respectivamente.
A exposição
“Fios de Ariadne conduz o público, na simetria e na regularidade de linhas tridimensionais, a participar de uma teia complexa em busca de si mesmo”, ressalta o artista. “Em cada entrecruzamento de cores e formas, uma multiplicidade de vozes, vozes interiores, conversam, questionam e problematizam a realidade. Não há como descobrir uma única rota. Uma única saída. Um caminho sem impasses. Estar enredado nos corredores da consciência, ou da inconsciência, é um estado natural de quem viaja em uma direção sem centro. O labirinto é convite à dispersão e retorno iniciático ao centro do mundo. Sem portas. É no entrelaçar dos fios do labirinto que parte de nós morre e renasce diariamente. Nunca se está só no centro do labirinto. O labirinto é povoado pelo que está escondido e latente. Sem certeza. Só transformação. Simples como vértices que se encontram em uma dança sem compasso.”