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Armando Burd Falta calcular o preço

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A pergunta frequente é sobre quando o governo do Estado sairá da mais grave crise já enfrentada. Uma das respostas: depende do preço que a sociedade está disposta a pagar para que isso aconteça. Com exceção do setor agrícola, a previsão para este ano é de estagnação. Ao longo de décadas, ocorreu o autoengano coletivo: imaginava-se que o Estado tudo podia e tudo fazia. Sim, tudo pôde e tudo fez sem a previsão necessária de recursos. A conta apareceu agora.

RUMO A TOMAR

A Assembleia Legislativa e as Câmaras Municipais precisam abrir o debate sobre funções: são meras despachantes e avalistas do Executivo? Persistem dúvidas entre grande parcela dos eleitores.
A Constituição Federal se preocupa em preservar o poder dos Executivos, mas é imprecisa sobre os legislativos. O chamado vício de iniciativa cerceia deputados e vereadores quando apresentam projetos de envergadura.
Outro exemplo é quanto aos recursos do orçamento. O Executivo aplica onde e como quer. Para o atendimento de suas emendas, os parlamentares precisam mendigar ou frequentar o balcão da troca de favores por votos.

A QUE PONTO CHEGAMOS

É para o Livro dos Recordes: o Brasil é o único País que trata da questão dos gastos públicos mediante emenda na Constituição e pelo longo período de 20 anos.

VELHO VÍCIO

A conta de energia elétrica vai subir, confirmando que as companhias de geração e distribuição aproveitam-se das benesses do capitalismo sem risco. Quando há prejuízo, ocorre curto circuito no bolso dos consumidores.

PARA EXPLICAR

O Partido Comunista do Brasil completará 95 anos de fundação a 25 de março. O diretório estadual poderia promover seminário sobre vários temas. Entre eles, a análise do sistema econômico que levou a China a despertar do sono de 500 anos para se tornar o país de crescimento mais rápido do mundo.

ERRO DE DIRECIONAMENTO

No País, há mais de 30 emissoras geradoras identificadas como TVs educativas. Seriam instrumentos potentes se transmitissem, a partir das capitais, aulas para alunos no Interior de cada Estado. Professores habilitados não faltam. As direções, porém, preferem coberturas esportivas, noticiários e programações diversas. Resume-se a uma competição por audiência quase infrutífera com as estações privadas.

LIMITE NECESSÁRIO

A existência de caixas eletrônicos em pequenas cidades está sendo questionada por autoridades da segurança pública. Alvo preferido de assaltantes, levam ao pânico a população, muitas vezes transformada em escudo até a fuga. Há duas saídas: instalar os caixas em bunkers ou contratar seguranças permanentes com armas pesadíssimas.
Durante décadas, depósitos e retiradas de dinheiro só ocorriam no horário de expediente. Nem por isso o mundo acabou.

RÁPIDAS

* Falta afixar nas portas de gabinetes em Brasília: muitas vezes, medida provisória é o mesmo que estrago permanente.

* Os acidentes com carros alegóricos nos desfiles do Rio obrigarão a vistorias mais rigorosas a partir de 2018.

* Cineastas acorrem em massa ao Congresso Nacional para a gravação de cenas do filme Tudo Pode Acontecer.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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