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Geral Família da comissária brasileira presa na Irlanda busca a ajuda de autoridades

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Família diz que Paloma Aparecida Carvalho ia visitar amigos, mas foi detida após chegar ao aeroporto como se fosse clandestina e levada para cadeia. (Foto: Reprodução)

A família da comissária Paloma Aparecida Carvalho, de 24 anos, detida na última terça-feira (18) no aeroporto de Dublin, na Irlanda, espera por apoio da Embaixada brasileira no país para que ela possa retornar ao Brasil.

Paloma já havia morado no país por dois anos, período em que fez intercâmbio e trabalhou como babá. Desta vez voltou para visitar amigos e foi levada para a cadeia ao desembarcar no aeroporto, acusada de tentar entrar irregularmente para trabalhar.

“Foi uma humilhação inacreditável. Não desejo para ninguém o que aconteceu comigo. Fiquei sem comer nem dormir por todo o tempo na cadeia. Não conseguia e ainda não consigo entender exatamente o porquê de terem feito isso comigo”, diz Paloma.

Ela conta que chegou em Dublin na tarde de terça, por volta das 16h (horário local), saindo da Suíça, onde estava para visitar os pais de seu noivo, Christian. Carregando passaporte, passagem de saída (marcada para 25 de setembro), € 1.100 (cerca de R$ 4 mil) e contatos de dois moradores locais em cujas casas ficaria hospedada, ela esperava entrar com tranquilidade no país. Não foi o que aconteceu.

“Foi um absurdo o que fizeram com minha filha. Ela estava com documentação regularizada, com dinheiro suficiente para passear no país e com a passagem de volta comprada. Se queriam impedir ela de entrar e tivessem deportado, era direito deles, mas não mandá-la pra cadeia como se fosse uma criminosa”, disse a dona de casa Vandete Carvalho.

A mãe de Paloma disse que ela foi solta depois que o casal para qual trabalhou na época do intercâmbio fez uma campanha e denunciou o suposto abuso das autoridades irlandesas no caso da campineira. Ela está agora na casa da família, mas seu passaporte continua retido e ela não pode sair do país.

“Estou desesperada e buscando ajuda de autoridades brasileiras. Procurei a Polícia Federal em Campinas (SP) e eles me informaram que só a embaixada brasileira na Irlanda poderia fazer algo, mas eu não sei como falar com eles”, afirmou Vandete. O  portal de notícias G1 entrou em contato com o Itamaraty e com a embaixada da Irlanda, mas não obteve o retorno até o início da noite.

Noiva

Paloma ficou noiva de um suíço que conheceu na época em que morava na Irlanda e estava na Europa agora para conhecer a família dele. Antes de voltar ao Brasil planejou visitar o casal para o qual trabalhou na Irlanda e rever amigos.

Ao chegar ao aeroporto, foi até a imigração com toda a documentação, dinheiro e passagem de volta, acreditando que não teria problemas. Mas, para sua surpresa, teve o passaporte retido e foi levada para uma cadeia, onde dividiu a cela com outras presas até quinta-feira (20). Só lá teve direito a fazer um telefonema e pedir ajuda para o casal para quem trabalhou, que deu todo o apoio à campineira. “A gente não quer indenização, não quer nada disso. Só quer que ninguém mais seja humilhado como minha filha foi. Ela está precisando até de psicólogo. Uma pessoa que sempre estudou, formada, comissária”, disse a mãe da jovem. (AG/Folhapress)

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https://www.osul.com.br/familia-de-comissaria-brasileira-presa-na-irlanda-busca-ajuda-de-autoridades/ Família da comissária brasileira presa na Irlanda busca a ajuda de autoridades 2017-07-22
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