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Brasil Faremos uma transição muito tranquila, disse o presidente Michel Temer

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Os dados a partir de 2017 são inéditos e incluem gastos do governo e de estatais, além da publicidade legal, como editais. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

O presidente Michel Temer afirmou na segunda-feira (22) que pretende fazer o processo de transição para o novo governo de maneira “muito tranquila”. Em reunião, com a presença de ministros das áreas política e econômica, ele informou que a iniciativa será conduzida pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que concluirá nesta semana a formatação de documentos para entregar ao seu sucessor no Palácio do Planalto.

“Nós faremos uma reunião muito tranquila em relação ao novo presidente. Os dados estão sendo equacionados e formatados”, disse. No encontro, ele pediu que o processo seja centralizado em Padilha, que foi escalado para se reunir individualmente com todos os ministros para finalizar a formatação das informações sobre estruturas, servidores e programas.

“O ministro fará a partir desta terça-feira (23) reuniões seguidas apara verificar o andamento dos documentos da transição”, afirmou. Ao todo, Temer nomeará 50 pessoas da equipe do presidente vencedor para participar da transição. Eles receberão salário e terão direito a transporte oficial. O ministro fez um requerimento de esclarecimento a técnicos da pasta para saber se eles receberão auxílio-moradia e passagem aérea.

Também na segunda-feira, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), anunciado como ministro da Casa Civil de um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL), disse que tem evitado em falar sobre transição.

“Nós temos que manter o foco e humildade. Nossa equipe é humilde para manter o foco, disse. Ele falou que só começará a discutir o assunto na semana que vem, após a divulgação do resultado do segundo turno presidencial.

Bolsonaro 

O candidato do PSL à sucessão presidencial, Jair Bolsonaro, pretende viajar a Brasília para um encontro com o presidente Michel Temer caso seja eleito no próximo domingo (28). A ideia é ele se desloque na semana seguinte ao anúncio oficial, assuma pessoalmente a negociação da mudança de governo e apresente seus nomes para o grupo de transição.

No encontro, que deve ser promovido no Palácio do Planalto, Temer pretende entregar a ele uma espécie de cartilha, explicando as regras do processo e destacando as suas realizações. Segundo relatos, o presidente pedirá na reunião que Bolsonaro mantenha as duas iniciativas que considera as marcas de seu governo: o teto de gastos e a reforma trabalhista.

A equipe do candidato já se mostrou favorável a ambas, mas ressaltou que fará alterações pontuais para aperfeiçoá-las, como a criação de autorização legal para que os trabalhadores possam escolher seus sindicatos.

Temer também defenderá a aprovação de uma reforma previdenciária, apesar de já admitir, em conversas reservadas, que não há clima político ou disposição parlamentar para votá-la neste ano. “Quem deve fazer essa reforma é o novo Congresso Nacional e quem deve encaminhar ou não é o novo presidente”, disse o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).

Para coordenar uma equipe de transição de cinquenta pessoas, total ao qual legalmente tem direito de escalar, Bolsonaro irá sugerir o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), anunciado como eventual ministro da Casa Civil de sua gestão.

O grupo será nomeado pelo Palácio do Planalto em cargos comissionados com direito a salário e passagem de deslocamento à capital federal. A oferta de auxílio-moradia será analisada caso a caso pelo governo federal. Pelo decreto que regulamenta a transição, o novo presidente pode solicitar reforço na segurança. O ministro da Defesa também pode autorizar a utilização pelo presidente eleito de avião da FAB (Força Aérea Brasileira).

 

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