Agro Farsul apresenta desempenho de cultivares de soja da safra 2015/2016

Kassiana Kehl e José Hennigen (Fundação Pró-Sementes), Carlos Sperotto, Jorge Rodrigues, José Alcindo (Sistema Farsul). FOTOS: Jackson Ciceri/O SUL

A Farsul sediou na manhã desta segunda-feira a apresentação da Fundação Pró-Sementes, avaliando o desempenho de cultivares de soja indicadas para o RS, comandada pelo diretor da empresa, José Hennigen e pela engenheira agrônoma Kassiana Kehl. O trabalho, que avaliou a safra 2015/2016, há 8 anos vem sendo patrocinado pela Farsul com o objetivo de orientar, a cada safra, o produtor rural na hora de adquirir suas sementes, priorizando questões genéticas e o mais alto rendimento da lavoura, a partir de um planejamento que visa ainda detectar, além da seleção qualitativa dos cultivares, questões relacionadas a solo, clima e manejo, que juntos interferem na produtividade.

Nesta safra, a Fundação Pró-Sementes testou 46 tipos de cultivares de soja, fornecidos pelos seguintes obtentores: 48% da GDM, 9% da Bayer, 9% da TMG, 11% da Nidera, 11% da Monsoy e 4% outros. Considerando todas as regiões analisadas, em primeira, segunda e terceira épocas de plantio, a conclusão do trabalho aponta para um rendimento máximo de 5.438 quilos/hectare. Já o rendimento mínimo foi de 3.678 quilos/hectares. A variação, que representa 30 sacas por hectares mostra que o produtor, deixa de ganhar, com a utilização da semente correta para sua região, 2.464 reais, por hectare, representando em 50 hectares um ganho de 123.200 mil reais, com uma diferença de produção por área plantada de 1.760 sacas/hectare. Por tudo isso, o relatório de desempenho de cultivares vem ganhando importância junto ao agronegócio. Segundo o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, “o importante é estabelecer diálogo com orientadores técnicos das regiões analisadas”, informando e apontando sugestões e alternativas para cada um deles. “Há 50 anos colhíamos 17 sacas por hectare, hoje chegamos a colher 70, até 80, e esta diferença traduz valor agregado, tecnologia e é o que transforma a produção, sempre crescente da soja”, afirmou.

Na avaliação do diretor financeiro da Farsul, Jorge Rodrigues, São 8 anos de informação que a Farsul disponibiliza para o produtor fazer a sua tomada de decisão e fazer o seu planejamento para a próxima safra”. Participaram da reunião, coordenada por Carlos Sperotto, os diretores do Sistema Farsul  José Alcindo, Jorge Rodrigues, João Augusto Telles e Hamilton Jardim.

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