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| Feevale desenvolve tecnologia nacional para tratamento de efluentes

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A partir de pesquisa, membranas e separadores de fluxo para tratamentos por eletrodiálise já podem ser produzidas no Brasil, que hoje importa os materiais.

 

 

O projeto Desenvolvimento de membranas íon-seletivas e separadores de fluxo para sistema de eletrodiálise e a sua aplicação no tratamento de água de abastecimento público e efluentes industriais, da Universidade Feevale, entra em nova e importante fase. A pesquisa, realizada em dois anos, investigou e desenvolveu uma tecnologia exclusivamente nacional para a produção de membranas íon-seletivas e separadores de fluxo – ou seja, componentes de um equipamento que trata efluentes industriais por meio de um processo de eletrodiálise. Até agora, o Brasil precisava importar as membranas utilizadas nesse tipo de tratamento. A partir dessa nova etapa do estudo, será possível produzir esses componentes a partir de tecnologia nacional, desenvolvida de forma pioneira no País no Laboratório Aquário, no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Limpas da Feevale.

O projeto adquiriu, por meio de fomento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mais três novos equipamentos que permitem elevar a produção das membranas para uma escala industrial. Uma prensa hidráulica de 40 toneladas com aquecimento permite produzir e cortar separadores (componentes das membranas) e as próprias membranas. O conjunto aplicador de resina permite produzir as membranas em escala. Já o moinho micronizador faz a moagem de um dos aditivos principais utilizado na produção das membranas. Os três novos equipamentos representam um investimento de mais de R$ 420 mil. No total, já foi investido cerca de R$ 4,3 milhões no projeto.

Nesta semana, o laboratório recebe Tiago Francisco Bezerra, funcionário da Hidrodex Engenharia e Perfuração LTDA. (Garça – SP), empresa parceira da Universidade nesse projeto. Bezerra será responsável pela implantação, na Hidrodex, da tecnologia desenvolvida pela Feevale, concretizando a transferência universidade-empresa. “Participar dessa etapa me fez ver que a Universidade realizou um trabalho incrível. Desenvolver uma tecnologia inédita no Brasil significa ter o poder de dominar o processo, não ser mais dependente de outros países”, explica. “A economia será constante, pois a tendência é melhorar, cada vez mais, a operação”, afirma.

De acordo com Michel Flach, gerente do projeto na Universidade as membranas produzidas na Feevale permitirão tratar um maior volume de água com menos componentes. “Além de desenvolvermos as membranas e separadores de fluxo, alterou-se o design destes componentes para otimizar o tratamento. Estamos tratando, em uma planta piloto de eletrodiálise, 2m³ de volume de água por hora. De acordo com a introdução de mais módulos de eletrodiálise, aumentaremos o volume de tratamento de água.”, esclarece. “O grande diferencial do projeto está em transferir a tecnologia da Universidade para uma empresa que já trabalhava com tratamento de água e efluente por meio de eletrodiálise, mas que precisava importar o material”, conclui.

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https://www.osul.com.br/feevale-desenvolve-tecnologia-nacional-para-tratamento-de-efluentes/ Feevale desenvolve tecnologia nacional para tratamento de efluentes 2016-12-13
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