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Por Redação O Sul | 16 de abril de 2017
Neste domingo (16), será realizada a terceira etapa do Mundial de Fórmula-1, no Circuito Internacional de Bahrein, em Sakhir. Empatados na liderança do Campeonato, com 43 pontos, uma vitória e um segundo lugar para cada um, Sebastian Vettel e Lewis Hamilton estarão mais uma vez frente a frente em 2017.
O circuito Barenita entrou no calendário em 2004, tornando-se o primeiro Grande Prêmio no Oriente Médio. Caracterizado pelo forte calor e as dificuldades com a areia do deserto, a prova passou a ser disputada ao entardecer nos últimos anos, o que faz com que haja grande variação de temperatura durante a corrida.
Entre os pilotos em atividade, Fernando Alonso é o maior vencedor, com três vitórias. Vettel e Hamilton venceram duas vezes cada um, em 2012 e 2013, e 2014, 2015, respectivamente. A Ferrari, entretanto, leva vantagem com quatro vitórias contra três da Mercedes. A escuderia italiana também liderou o maior número de corridas.
Nos dias que antecederam o GP deste domingo, as duas equipes adotaram a postura de se considerarem como desafiantes, e jogaram o favoritismo para o outro lado. Sebastian Vettel lembrou o domínio das “Flechas de Prata” nos últimos dois anos, e se disse satisfeito com a possibilidade de poder oferecer o combate, mas sem esperar muita coisa. “Eu acho que se pudermos desafiar a Mercedes novamente, é uma ótima notícia,” afirmou Vettel.
“Eles são muito, muito fortes. Além disso, tiveram um desempenho igualmente forte nos últimos dois anos, e este ano também, então eles têm um bom pacote. Se pudermos chegar perto, bem. Eu estou feliz se conseguir surpreender, mas não tenho expectativas,” completou cauteloso.
Do outro lado, o discurso segue na mesma linha. Chefe da equipe alemã, Toto Wolf declarou esta semana que não encara a situação da Mercedes como nos últimos anos. “Nosso pensamento na equipe é o do desafiante, não do campeão. E a luta só começou,” disse o dirigente.
Já Lewis Hamilton ressaltou as qualidades da Ferrari, especialmente seu bom desempenho em temperaturas mais altas. “A Ferrari é muito boa em condições mais quentes. Além disso, a Ferrari está mais rápida [em relação ao ano passado] e a diferença é menor. Eles vão estar muito, muito rápidos [no Bahrein],” afirmou o britânico, que completou admitindo as deficiências da Mercedes em tais condições.
“Quando a temperatura sobe, pelo menos nas primeiras corridas ficou demonstrado que não é o melhor para nós por enquanto. Ainda estamos aprendendo sobre o comportamento dos pneus, e espero que estejamos melhores [neste final de semana],” concluiu. Como sempre acontece no Bahrein, não há previsão de chuvas durante a prova, que tem a largada marcada para as 18 horas no horário local, e meio dia no horário de Brasília.