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Brasil FHC nega articulação com Temer e Lula para estancar Lava-Jato

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Reportagem da Folha de S.Paulo informou que Temer, Lula e FHC articulam um pacto pela sobrevivência política em 2018 (Foto: Reprodução)

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso negou neste domingo (16), em sua conta em uma rede social, que integre articulação com o presidente Michel Temer e o ex-presidente Lula para “estancar ou amortecer os efeitos das investigações da Operação Lava-Jato”.

Reportagem da Folha de S.Paulo publicada na última quinta-feira (13) informou que os três articulam um pacto pela sobrevivência política em 2018 e que emissários começaram a costurar o acordo em novembro passado.

A reportagem ouviu de pessoas relacionadas às três partes a avaliação de que a Lava-Jato quer enfraquecer a classe política e abrir espaço para um novo projeto de poder, capitaneado, por exemplo, por integrantes da investigação da Lava-Jato possivelmente interessados em disputar eleições.

“Não participei e não participo de qualquer articulação com o presidente Temer e com o ex-presidente Lula para estancar ou amortecer os efeitos das investigações da Operação Lava-Jato. Qualquer informação ou insinuação em contrário é mentirosa”, disse o ex-presidente.

FHC diz que conversar em torno da situação do País é diferente de fazer acordos velados. “O diálogo em torno do interesse nacional é o oposto de conchavos. Deve ser feito às claras com o propósito de refundar as bases morais da política”, diz.

Em seu texto, o ex-presidente diz que considera que o País vive uma crise gravíssima com desdobramentos econômicos e sociais imprevisíveis. “Esta situação afeta os brasileiros preocupados com a democracia. Diante do desmoronamento da ordem político partidária e das distorções do sistema eleitoral é urgente um diálogo envolvendo o mundo político e a sociedade.”

“As investigações em curso devem prosseguir. De seus desdobramentos nada tenho a temer. Basta ouvir a íntegra das declarações de Emílio Odebrecht em seu depoimento ao Judiciário para comprovar que nelas não há referência a qualquer ilicitude por mim praticada nas campanhas presidenciais de 1994 e 1998”, declarou.

O patriarca do grupo, Emílio Odebrecht, relatou em seu acordo de delação premiada o “pagamento de vantagens indevidas, não contabilizadas, no âmbito da campanha eleitoral de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República, nos anos de 1993 e 1997”. A Folha de S.Paulo informou que mantém as informações de sua reportagem.

(Folhapress)

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