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Acontece Fiergs estima que 2018 será melhor que este ano

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André Nunes e Gilberto Petry no comando do encontro que marcou a apresentação do cenário 2017/2018. Fotos: Dudu Leal

Um cenário econômico global 2017/2018 foi traçado pela Fiergs nesta terça-feira, em seu tradicional balanço de final de ano, reunindo imprensa e convidados, sob a tutela do presidente da entidade, Gilberto Petry, e pelo assessor de economia, André Francisco Nunes de Nunes. Como fatores positivos para o mundo, foram citados a aceleração do crescimento e inflação sob controle, além dos juros ainda em patamares baixos e expansão do comércio internacional de bens. Com relação ao dólar, a expectativa é de que feche 2018 na casa dos R$ 3,45.

No cenário Brasil, o economista apontou a lenta recuperação do PIB, que nos 11 últimos trimestres teve uma perda acumulada de -8,2%. Os fatores que prejudicaram a retomada do crescimento são, por parte das empresas, a situação financeira e a ociosidade. Por parte das famílias são o mercado de trabalho ainda deteriorado e o baixo crescimento da renda. Já por parte do governo, a crise fiscal do Setor Público.

A inflação foi apontada como um item que surpreendeu favoravelmente em 2017, devendo fechar 2018 em torno de 4,1%, segundo o economista. A taxa Selic deverá ficar na ordem de 7% em 2018. O endividamento das pessoas e comprometimento da renda está diminuindo, com aumento do emprego informal. A Reforma Trabalhista, segundo a Fiergs, deverá provocar a recuperação do desemprego, com incentivo a contratos com carteira assinada.

Com relação ao RS, a agropecuária, que contribuiu para um quadro favorável em 2017, não deverá ajudar tanto em 2018. A expectativa na produção de grãos por parte do CONAB deverá ficar em -7,2% em relação ao ano passado e, na expectativa da EMATER, em -9,2%. Já o IBGE tabula sua projeção em produtos como o arroz, com -6,9%, feijão com -22%, milho -27,8% e soja -21,7% na produtividade.

A produção industrial do RS deverá fechar 2018 na ordem de 3% sobre o ano anterior. A retomada deverá ser lenta sobre uma base deprimida. A ociosidade afeta o setor metalmecânico, a confiança está em patamares elevados e a intenção de investimento melhorou. Segundo o economista, cerca de 40% do empresariado gaúcho pretende realizar investimentos em 2018. A indústria da construção civil ainda sofre, determinando uma recuperação mais lenta na indústria como um todo. O PIB Brasil para 2018 é estimado em 7% e o PIB do RS em 2%.

André Francisco Nunes de Nunes mencionou que diante deste quadro, 2018 será um ano melhor que o anterior. “Esta é a principal mensagem que tenho”, atestou Nunes.  O presidente Gilberto Petry ainda fez referência à importÂncia da Argentina, “que começa a dar sinais de recuperação e isto é muito bom”. Sobre o quadro político do País, atestou que ainda é cedo para termos ideia dos novos rumos, mas que independentemente disso, o Brasil deverá seguir o caminho do desenvolvimento. (Clarice Ledur)

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