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Brasil Filho de Bolsonaro ficou em segundo lugar em um campeonato de surf amador no Rio de Janeiro

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Parlamentar pratica o esporte desde a adolescência. (Foto: Reprodução/Twitter)

Com a temperatura máxima beirando os 40 graus no Rio de Janeiro, o deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) aproveitou esse primeiro sábado de verão para deixar de lado o paletó e a gravata para aproveitar um de seus hobbies: o surfe. O filho de Jair Bolsonaro, junto com amigos, participou de um campeonato amador do esporte na Praia da Reserva.

Carioca da Zona Norte, o parlamentar – que no pleito deste ano se tornou o parlamentar mais votado da história do País, com mais de 1,8 milhão de votos, ficou em segundo lugar no torneio, intitulado “Rei da Pedra”.

A relação de Eduardo com o surf vem desde a infância e se tornou algo mais “sério” em 1997, aos 13 anos. Tudo começou quando ganhou dos pais uma prancha de bodyboard e passou a pegar onda na praia da Joatinga e na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense, onde o pai reside em um condomínio fechado quando não está em Brasília.

Irmão

Na semana passada, Eduardo admitiu que o caso envolvendo um ex-assessor do irmão, o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), causa desgaste ao pai, que tomará posse como presidente da República em janeiro.

Em entrevista à imprensa, ele falou em “exagero” na repercussão do assunto e tentou afastar a responsabilidade do pai e do irmão em movimentações bancárias de assessores, consideradas atípicas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

Fabrício Queiroz, ex-motorista de Flávio, era esperado para prestar depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro mas faltou nas duas vezes, supostamente por motivos de saúde.

“As coisas devem ser esclarecidas”, declarou Eduardo. “Pelas nossas condutas e bandeiras, a gente tem que manter independência dos órgãos para poder investigar e na medida do tempo tudo vai ser esclarecido. Qualquer sanção depende da Justiça, e não da família Bolsonaro.”

O deputado federal reeleito disse, ainda, que um parlamentar não tem controle sobre todos os atos de seus colaboradores: “Não tem como controlar a conta dos meus assessores, quiçá dos assessores do meu irmão. Nossa parte [da família Bolsonaro] é não atrapalhar a investigação”.

Na sequência, insistiu na tentativa de afastar a responsabilidade do pai e do irmão nos casos referentes a Queiroz e à filha do ex-assessor, Nathalia Queiroz, que atuou como personal trainer enquanto estava lotada nos gabinetes de Flávio e Jair Bolsonaro:

“Você está querendo me dizer que tenho de saber o que ele pegou na conta dele? Acho complicado. Eu sou Eduardo Bolsonaro, deputado federal eleito por São Paulo. As questões referentes aos gabinetes do Jair e do Flávio Bolsonaro devem ser tratadas com eles”.

O deputado federal negou que as negociações para construção da base aliada do novo governo no Congresso tenham sido afetadas pelos casos envolvendo assessores do seu pai e do seu irmão. “Eu não acredito que esteja interferindo. Setenta e cinco por cento das pessoas estão confiantes no futuro do governo Bolsonaro”, disse o deputado, em referência a pesquisa feita pelo Ibope e divulgada na semana passada.

Eduardo disse também que seu grupo político não vai fazer “vaquinha” nem alegar perseguição política caso o poder Judiciário diga que alguém ligado ao grupo mereça condenação: “A oposição, que está com um ex-presidente na cadeia, está tramando costuras políticas para evitar que outros também sejam presos… Isso não vão ver a gente fazendo”, afirmou o parlamentar, em referência ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Se o Ministério Público, a Justiça ou quem quer que seja falar que alguém merece condenação, não vamos fazer vaquinha nem passeata dizendo que é perseguição política. Teremos discernimento de responsabilidade de arcar com qualquer coisa que seja”, finalizou.

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