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Brasil Filho de ministro do Tribunal de Contas da União é alvo de nova fase da Operação Lava-Jato

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Denúncias envolvem o advogado Tiago Cedraz (foto), filho do ministro Aroldo Cedraz. (Foto: Reprodução)

O advogado Tiago Cedraz – filho do ministro Aroldo Cedraz, do TCU (Tribunal de Contas da União) – é um dos alvos da 45ª fase da Operação Lava-Jato, deflagrada nesta quarta-feira (23) em Salvador, Brasília e Cotia (SP). Tiago Cedraz foi intimado a comparecer imediatamente à superintendência regional da Polícia Federal, em Brasília, para prestar depoimento.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão. Ação é um desdobramento da 44ª etapa, que prendeu o ex-deputado federal  e ex-petista Cândido Vaccarezza, e foi batizada de Abate II. Segundo a PF (Polícia Federal), a atual fase investiga advogados que participaram de reuniões nas quais o pagamento de propinas a agentes da Petrobras teria sido planejado. Eles teriam recebido comissões pela contratação de uma empresa americana pela estatal, mediante pagamentos em contas mantidas na Suíça em nome de  um offshore, segundo as investigações.

O advogado Cedraz foi citado em depoimento de Jorge Luz, que está preso em Curitiba e foi ouvido no âmbito da 44ª fase da Lava-Jato. Segundo as investigações, Luz disse que ele recebeu propina de 20 mil dólares e intermediou as conversas entre a empresa norte-americana Sargeant Marine e a Petrobras.

A ação é um desdobramento da 44ª etapa, que prendeu o ex-deputado federal Cândido Vaccarezza, líder dos governos Lula e Dilma na Câmara dos Deputados. O ex-deputado foi solto pelo juiz Sérgio Moro na terça-feira (22) e é alvo de um dos mandados de busca da atual fase.

Citado em delações

Nos últimos anos, Tiago Cedraz se tornou um nome recorrente na Lava-Jato. Em julho de 2015, o advogado já havia sido alvo de mandado de busca e apreensão em seu escritório de advocacia, o Cedraz Advogados.

Um dos delatores do esquema de corrupção que agia na Petrobras, o empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, afirmou que o filho de Aroldo Cedraz pediu R$ 1 milhão que seriam destinados ao ministro Raimundo Carreiro, que também integra o plenário do TCU.

Ao prestar depoimento aos procuradores da República, Ricardo Pessoa disse que os pagamentos enviados a Raimundo Carreiro estariam relacionados à licitação de uma das unidades da usina de Angra 3.

A PF também detectou a participação de um ex-deputado federal e uma assistente dele na prática dos crimes e no recebimento de pagamentos indevidos. Cândido Vaccarezza foi solto após o vencimento da prisão temporária, mas terá que pagar fiança estipulada pelo juiz Sérgio Moro de R$ 1.522.700,00.

O pagamento poderá ser feito dez dias depois da saída dele da cadeia. Para ter direito ao habeas corpus, o ex-deputado assinou um termo de compromisso, garantindo que poderá depositar o dinheiro no prazo determinado por Moro. (AG)

Aroldo Cedraz (Foto: Agência Brasil)

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