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Cinema Filme feito por ex-namorado registra intimidade e mudanças de Marina Lima

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Marina Lima em show com Letrux no festival Sarará 2019, na esplanada do Mineirão 2019, em Belo Horizonte. (Foto: Divulgação)

Candé Salles diz ter começado a filmar Marina Lima por amor. Afinal, em 2009, os dois namoravam e viviam juntos no Rio de Janeiro. Em casa, logo percebeu o diretor, havia mais no ar e isso o fez ligar as câmeras de vez – a fase de mudanças pela qual passava a cantora é o ponto de partida do documentário “Uma Garota Chamada Marina”.

Ela queria ir para São Paulo, estava gravando um disco [“Climax”, lançado em 2011] e ensaiava um show em Porto Alegre porque tinha uma banda lá”, relembra Salles, sobre o momento retratado no filme. O documentário será exibido no Mix Brasil.

Ela tinha 50 e poucos anos e estava numa vibe de ‘o Rio já deu’. Era muita coisa, e então eu comecei a filmar.”

A partir daí, durante uma década, ele flagrou Marina nas mais variadas situações. As conversas sobre a mudança de cidade, ocorrida em 2010, são apenas algumas delas. Também é possível ver a artista carioca com seus cachorros, discutindo ideias para novas canções em estúdio e na cerimônia de posse do irmão, Antonio Cicero, na Academia Brasileira de Letras, em 2018.

É com imagens dele lendo o poema “Cicero e Marina”, de sua autoria e presente no álbum “Fullgás”, de 1984, que o longa-metragem começa.

O clima intimista da produção tem a ver com a história de Salles, 43 anos, e da cantora, 64 anos. Corroteiristas no projeto, eles se conhecem havia 20 anos. A relação teve início quando o clube B.A.S.E. foi inaugurado, no Rio de Janeiro.

Enquanto ele chegava à boate, ela estava de partida. “Falei: ‘Como é que você vai embora sem tomar um drinque comigo?’”, conta o diretor, que afirma ter citado ainda o verso “que tal aquele brinde que faltou?”, de “O Chamado”, gravada por Marina em 1993.

Ela ficou me achando estranho, mas deu meia volta, entrou de novo na festa. Aí a gente ficou trocando ideia.” Do bate-papo nasceu, primeiro, o namoro, depois, a amizade.

Todo o material filmado a partir de 2009, no entanto, só foi chegar à tela por causa dos produtores Leticia Monte e Lula Buarque de Hollanda, que convidaram Salles a preparar um documentário para o canal Curta!.

A estreia na programação da emissora deve acontecer em fevereiro do ano que vem. Antes, ele entra em cartaz, em circuito comercial, entre dezembro e janeiro, segundo o diretor.

O filme conta com depoimentos de gente como o figurinista Cao Albuquerque e a cantora Letícia Novaes, a Letrux, que vem fazendo parcerias com a artista.

Se não há imagens de arquivo de Marina, em programas de TV ou shows nos anos 1980 e 1990, a trilha sonora é recheada. Tem dos sucessos “Virgem”, de 1987, e “Uma Noite e ½”, de 1989, às recentes Juntas” e “Mãe Gentil”, do disco “Novas Famílias”, de 2018.

Várias das canções surgem ao vivo, caso de “À Francesa”, em uma apresentação no carioca Circo Voador. Nas cenas, Marina está exultante. Aclamada pelo público de sua cidade natal naquela noite, ela pergunta “onde vocês estavam dez anos atrás, porra?”.

Na plateia, Salles não tinha a intenção de registrar o momento. “Mas ela começou a falar um monte de coisa interessante sobre Rio e São Paulo”, lembra. “Como todo mundo gritava, pedindo a ela que voltasse ao Rio, pensei: ‘Não dá para perder isso’. Peguei o celular e filmei.”

O documentário mostra uma Marina à vontade, passeando por diversos temas. Entre o sério e o cômico, ela afirma dever 60% do que é à mãe, Amélia Correia, fala do gato de sua namorada, Lídice Xavier – batizado de Wesley Safadão –, e conta como foi a experiência de assistir à queima de fogos de artifício no Ano-Novo, na avenida Paulista, pela primeira vez.

Ali não é a Marina dando uma entrevista, é ela contando para mim. Então, acho que isso a aproxima muito do público. Com o filme, queria mostrar essa Marina tão especial que conheço”, diz Salles.

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