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Armando Burd Fim das diferenças

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Projeto do deputado estadual Pedro Pereira impõe responsabilidades a quem vende produtos ou presta serviços. (Foto: AL-RS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A Secretaria do Planejamento se dedica ao mapeamento de todos os servidores com cargos em comissão no Estado. A ordem é chegar ao nivelamento salarial que atualmente não existe. Discrepâncias passarão por correção até o final de maio.

Entrando no mesmo tom

Deputados estaduais e coordenadores de bancadas da base aliada se reúnem hoje para definir as votações da semana. Operação exige precisão, que não ocorreu no governo Sartori. Ao mesmo tempo, vão aparar pequenas arestas, comuns a cada começo de governo.

Sigla histórica

Com os constantes desgastes do PSL, é provável a entrada do presidente Jair Bolsonaro e seus filhos na UDN (União Democrática Nacional), que está na fila da Justiça Eleitoral para obter registro. A sigla surgiu em abril de 1945, quando não havia o fundo partidário, tendo impulsionado a queda do presidente Getúlio Vargas, que estava há 15 anos no poder. Com o bipartidarismo, em outubro de 1965, a UDN foi extinta, integrando-se à Aliança Renovadora Nacional.

Anticomunista

A UDN, como os demais partidos daquela época, não se caracterizava pela artificialidade, pela desorganização e pela falta de autenticidade, características dos partidos de hoje. Os udenistas, em 1953, foram fundamentais para a criação da Petrobras. As diretrizes aprovadas na convenção nacional, em 1957, insistiram no aperfeiçoamento da estatal, “que não se confundirá com o xenofobismo dos comunistas” e na nacionalização dos materiais radioativos.

Lideranças

No Rio Grande do Sul, a UDN teve como integrantes Daniel Krieger, Flores da Cunha, Alcides Flores Soares Júnior, Godoy Bezerra e Adel Carvalho. O presidente da Ala Jovem era Reginaldo Pujol.

Nova tentativa

O deputado estadual Pedro Pereira vai desarquivar, esta semana, proposta de emenda à Constituição que obriga o Tribunal de Contas do Estado (TCE) a apresentar, anualmente, sua execução orçamentária e patrimonial à Assembleia Legislativa.

A primeira tentativa ocorreu em 2016 e não andou. Em 2018, foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça. Quando chegou na Comissão de Segurança e Serviços Públicos, mesmo com parecer favorável, travou.

Voo livre

O argumento de Pereira é que TCE não submete suas contas a controle externo, o que caracteriza caso único na administração pública.

Há pressa

As atenções de todo os governadores se voltam para o Rio de Janeiro, que será o primeiro Estado a apresentar proposta de reforma da Previdência. Técnicos gaúchos vão acompanhar passo a passo com lupa potente. O déficit crescente e o risco de um colapso preocupam, sobretudo, amplas parcelas do funcionalismo.

Salve-se quem puder

O governo federal pode exigir tudo dos Estados, menos o cumprimento de contratos. Ao negar os ressarcimentos da Lei Kandir, que não foi um acerto pelo telefone, consagra a cultura do calote. Afinal, se Brasília furtou por décadas o dinheiro da Previdência, por que não fazer o mesmo em relação ao que foi firmado por lei com os Estados em 1996? A regra dos oligarcas não muda: manda quem pode, obedece quem precisa.

Nem adianta o Supremo Tribunal Federal mandar pagar, como fez há um ano.

Risco de inchar

O senador Fernando Henrique Cardoso, em fevereiro de 1985, passou a publicar artigos, criticando a postura do PMDB. Um trecho: “Devemos evitar o risco de inchar, de virar partido apoiado na burocracia. Sua dinâmica requer, permanentemente, a ação de grupos internos que sejam autênticos, ideológicos, que esgrimam ideias e ideais capazes de transformar a sociedade.”

Valendo

Três anos e quatro meses após a publicação do artigo, Fernando Henrique Cardoso e outros líderes deixaram o PMDB, fundando o PSDB. Porém, o que escreveu há 35 anos serve ainda de base para o PMDB, se quiser sair da crise em que está.

À espera de resposta

Quando é que a política brasileira perderá a marca da zorra?

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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