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Economia FMI diz que a grave crise na Venezuela não tem “solução à vista”

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Protesto contra o governo de Nicolás Maduro em Caracas. (Foto: Reprodução)

O FMI (Funndo Monetário Internacional) afirmou na sexta-feira (13) que a Venezuela está mergulhada em uma grave crise “sem solução à vista” e alertou sobre o impacto migratório, especialmente na vizinha Colômbia.

A Venezuela “continua imersa em uma grave crise econômica, humanitária e política sem solução à vista”, destacou o FMI, que vê a migração de venezuelanos aos países vizinhos como o “principal” risco para a região. “A instabilidade política persiste e a população segue enfrentando uma crise humanitária”, advertiu o comunicado publicado durante as reuniões do FMI e do Banco Mundial em Washington (EUA).

Esta situação gera “impactos importantes” em termos de imigração nos países limítrofes, em particular a Colômbia, “com pressão sobre as finanças públicas em termos de demanda de certos serviços”, declarou em entrevista coletiva o diretor do departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Alejandro Werner.

“Os refugiados da Venezuela são um lamentável efeito colateral da crise, que é extremamente severa”, acrescentou Robert Rennhack, subdiretor do mesmo departamento. “O fluxo de imigrantes está crescendo bastante”, em especial na Região Leste da Colômbia, que faz fronteira com a Venezuela.

Rennhack avaliou em entre 500 mil e 1 milhão o número de venezuelanos que chegaram à Colômbia, o que representa um desafio para o governo do presidente Juan Manuel Santos. “Isto é algo com o qual o governo precisa lidar e está causando muitos problemas.”

O FMI prevê um sombrio panorama para a Venezuela, com queda do PIB de 35% no período 2014-2017 e uma hiperinflação a caminho. Mas também antecipa que os efeitos comerciais e de financiamento para a região sejam “mínimos” porque “os vínculos comerciais com os países vizinhos são limitados e o financiamento através da PetroCaribe já caiu consideravelmente diante do agravamento da crise”.

O FMI descarta ainda os efeitos de um possível calote da dívida por parte da Venezuela “porque as carteiras dos investidores já incorporaram este risco”.

Eleições

Os venezuelanos irão às urnas neste domingo (15) para escolher os seus governadores. O chavismo detém atualmente 20 dos 23 governos estaduais.

A Venezuela rejeitou na sexta-feira a acusação de parcialidade que o governo dos Estados Unidos formulou às vésperas das eleições dos governadores. O Conselho Nacional Eleitoral “quer comunicar ao país e à comunidade internacional o repúdio à agressão perpétua contra nossa soberania”, manifestou a presidente do organismo, Tibisay Lucena.

“Novamente, esse governo [dos EUA] pretende qualificar a legitimidade dos processos eleitorais a partir de seus interesses políticos e impor fórmulas para a dominação no nosso país que nem sequer são aplicadas em seu próprio território”, acrescentou.

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https://www.osul.com.br/fmi-diz-que-grave-crise-na-venezuela-nao-tem-solucao-vista/ FMI diz que a grave crise na Venezuela não tem “solução à vista” 2017-10-14
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