Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 8 de janeiro de 2020
Incêndio na Austrália.
Foto: Cruz Vermelha/AustráliaO número de focos de queimadas na Amazônia foi 30% maior no ano de 2019, segundo dados do Programa Queimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em comparação a 2018. O bioma Amazônia registrou 89.176 focos de queimadas em 2019, ante 68.345 no ano anterior. O Pantanal foi o bioma que teve alta mais expressiva, de 493%, com 10.025 focos.
Os outros biomas brasileiros tiveram aumento significativo: Pampa, de 91%, com 1.420 focos; Cerrado, 62% mais focos, totalizando 63.874; Mata Atlântica, alta de 61%, com 18.177 focos; Caatinga, número de focos subiu de 32%, somando 14.960.
Amazônia sofreu perda similar à da Austrália
Ainda que as causas e as características das florestas da Austrália e do Brasil sejam bastante diferentes, as áreas devastadas não são tão distintas: desde setembro, 48.583 km² foram queimados na Austrália. Na Amazônia, entre os meses de agosto e setembro, auge do fogo, foram consumidos 41.197 km², também segundo o Inpe.
Recentemente o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, publicou outra informação em suas redes sociais. Ele divulgou um gráfico que comparava os tamanhos dos incêndios em diferentes países e afirmou que a Austrália havia queimado“quase 6 vezes mais” que a Amazônia. “Mas certas ONG’s e alguns jornalistas só se importam em falar mal de seu próprio país e, claro, sempre contra o Governo. Seletividade absoluta….”, escreveu.
Sibéria queimou 3 vezes mais que a Amazônia. Na Austrália, quase 6 vezes mais. Mas certas ONG’s e alguns jornalistas só se importam em falar mal de seu próprio país e, claro, sempre contra o Governo. Seletividade absoluta…. pic.twitter.com/GLX9Ip9WCy
— Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) January 3, 2020