Geral Fogo em turbina faz voo da American Airlines retornar ao Brasil
Por Redação O Sul | 4 de agosto de 2017
Passageiros de um voo com destino a Nova York ficaram assustados, na madrugada desta sexta-feira (4), depois que um avião da American Airlines apresentou problemas e teve que voltar ao Rio de Janeiro.
O voo AA974 partiu do galeão às 21h30, cerca de 2 horas depois, começou a retornar para o Rio de Janeiro. Naquele momento, a aeronave, um Boeing 777-223 tinha acabado de passar pela divisa entre Goiás e Tocantins, segundo informações do site Flightradar24. A aeronave pousou de volta no Galeão pouco depois da 1h.
Segundo um passageiro, a turbina da aeronave teria pegado fogo depois de mais de duas horas de voo. Teve bastante trepidação e alguns passageiros chegaram a passar mal com o susto.
A cantora Elza Soares estava no voo, para um show no Central Park. Pedro Loureiro gravou depoimentos com os passageiros e mandou para o Bom Dia Rio.
“Estava no voo. E na hora do aviso eu fiquei, meio que, sei lá, paralisada. Não sei se tive medo, não sei o que é que eu tive, só sei que tive uma sensação muito estranha. Teve gente que chorava muito, teve gente que, entendeu, ficou calma. Eu pude manter a calma”, disse a cantora.
Em nota, a American Airlines informou que lamenta pelo inconveniente, mas ressaltou que a segurança dos seus passageiros e tripulantes é sua prioridade. Além disso, a empresa informou que deu assinstência a todos os passageiros.
“A American Airlines informa que o voo AA 974 de ontem (3/8), do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (GIG) para o Aeroporto Internacional de Nova Iorque (JFK), um Boeing 777-200 com 149 passageiros, teve que retornar ao aeroporto de origem por necessidade de manutenção, pousando normalmente às 1h20 de hoje (horário local). Todos os passageiros receberam assistência e foram acomodados em outro voo, que decolará hoje às 20h”, disse a nota.
Após acidente em 2015, Angélica ficou traumatizada
Em 2015, uma aeronave de Angélica e Luciano Huck precisou fazer um pouso forçado em fazenda do Mato Grosso do Sul. Após o trauma, o casal e a família recorreu a uma terapia, além de muita meditação e yoga: “Eu acho que eu realmente fiquei um pouco traumatizada com a situação toda e, no último ano, vim mudando alguns hábitos na minha vida. Comecei a fazer meditação e yoga, que me trouxe uma paz muito grande, por que eu comecei a ficar um pouco ‘panicada'”, contou.
Ela ainda relatou o “silêncio pré-morte” que ouviu momentos antes da queda. “Quando o avião ia cair, dois segundinhos antes dele dar o primeiro impacto no chão, fez-se um silêncio dentro do avião que eu não sei explicar que silêncio é esse. Ninguém falou nada, foi um silêncio absoluto e a gente viveu uma paz inacreditável. E, quando parou, a gente começou a gritar de novo por que a gente viu que estava vivo. Mas acho que teve um silêncio coletivo ali, uma paz de pré-morte que é muito louco”, lembrou.
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