Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 22 de junho de 2015
Acabou de vez a participação de Neymar na Copa América. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) desistiu de recorrer da punição – suspensão de quatro jogos – que o atacante recebeu da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) por agredir um jogador e xingar o árbitro no jogo contra a Colômbia, na última quarta-feira.
No domingo, proibido de assistir ao jogo do banco de reservas, o atacante viu a Seleção Brasileira vencer a Venezuela de um camarote. Na manhã desta segunda-feira, Neymar deixou definitivamente a concentração da Seleção, em Santiago (Chile).
Confira a opinião de especialistas sobre a pena que o jogador brasileiro recebeu.
“Pena foi justa.”
“Acho que o jogador de futebol quando exagera, como aconteceu com o Neymar, tem de ser punido. Se não for, acaba repetindo. Quando o Suarez mordeu o Chiellini [será um mal de Barcelona?], ele foi punido exemplarmente. Não estamos discutindo se Neymar jogou mal ou não. Até Pelé jogava mal de vez em quando, é normal estar em um dia ruim, mas atribuir isso à arbitragem, que, na minha opinião, não teve nenhuma participação no resultado, e ainda se destemperar com os adversários, acho exagero. A pena foi justa”, disse o jornalista esportivo Roberto Assaf.
“Neymar como bode expiatório.”
“Achei exagerada. Acho que está havendo um certo exagero nesse episódio. Deveria ter pego um, no máximo dois jogos. O que que o Neymar fez de tão grave? Chutou uma bola em um jogador e discutiu com outro? Claro que ele estava nervoso, jogar a culpa do resultado na arbitragem é esfarrapado, mas não é para quatro jogos. A Conmebol sempre foi permissiva com muitas coisas, sempre se omitiu em lances piores e agora está usando o Neymar como bode expiatório”, afirmou o comentarista esportivo Alvaro Oliveira Filho.
“Exagero.”
“Achei que foi pesada, quatro jogos é exagero. Tem falta de jogo mais dura e que não é punida de maneira mais severa como o Neymar foi. Até pelas circunstâncias do que aconteceu, era pós-jogo, os jogadores não chegaram a brigar de fato, o juiz ficou meio perdido e foi dar o cartão depois que o jogo acabou… A pena foi exagerada”, declarou o jornalista esportivo, especializado na cobertura de futebol, Humberto Peron.