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Armando Burd Fora de órbita

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Alberto Goldman disse que o PSDB "nunca embarcou no governo Michel Temer e que, portanto, não tem do que desembarcar". (Foto: George Gianni/PSDB)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O presidente em exercício do PSDB, Alberto Goldman, na convenção nacional de ontem, parecia ter vindo de outro planeta. Disse que o partido “nunca embarcou no governo Michel Temer e que, portanto, não tem do que desembarcar”. Em tom crítico, comentou que, se Temer foi eleito pela chapa petista em 2014, ele faz parte do ex-governo Dilma Rousseff.

Goldman, que já foi vice- governador de São Paulo, deveria ter feito a declaração quando assumiu o cargo a 9 de novembro deste ano. Agora é tarde. Demonstra fraqueza e falta de coragem no período em que exerceu o comando. É preciso lembrá-lo que os tucanos seguem ocupando dois ministérios.

Saiu ligeiro
Aécio Neves correu o risco e foi à convenção nacional em Brasília ontem. A maioria do PSDB deixou a diplomacia de lado e respondeu com vaias, rejeitando o mineiro tramposo.

Mesmo modelo
O PSDB também tem seu Eduardo Suplicy, que exigia uma prévia quando Lula era o candidato preferido por 100% do PT à Presidência da República. O prefeito de Manaus, Artur Virgílio, quer apostar corrida com Geraldo Alckmin. Não tem fôlego para 50 metros na pista de um quilômetro.

Reprise
No lançamento da candidatura de Miguel Rossetto, ontem, o PT mostrou convicção de que será fácil criticar e derrotar o governo por seus erros e dificuldades. Foi o mesmo argumento usado pelo PMDB, quando concorreu em 2014, em relação à gestão do PT.

Questão de tempo
Após a derrota em setembro, o Executivo perdeu tempo. A maioria na Câmara Municipal acredita que não deva aprovar agora o aumento do IPTU, pretendido pelo Executivo, votando às pressas. Vereadores têm razão ao enquadrar como um presente indigesto no final de ano. Não são contrários à revisão da planta de valores dos imóveis, a partir de março de 2018, com amplo diálogo entre a Prefeitura, o Legislativo e a população.

Não vale para todos
Como o teto salarial, consagrado na Constituição, não funciona, o deputado federal Jaime Martins, do PSD de Minas Gerais, apela para o Código Penal. Tramita na Câmara projeto para caracterizar como crime contra a administração pública o recebimento além do limite de 33 mil e 763 reais. É claro que encalhará em alguma gaveta.

Bônus
Vai chover dinheiro no caixa do governo do Rio de Janeiro. Terça-feira, será assinado empréstimo bancário no valor de 2 bilhões e 900 milhões de reais. Faz parte do ajuste fiscal com a União que a Assembleia Legislativa aprovou correndo. Garantirá que a Secretaria da Fazenda ponha em dia os salários atrasados do funcionalismo público. O Rio Grande do Sul segue patinando.

Preço da corrupção
O presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, deu entrevista ao jornal Los Angeles Times, a 10 de dezembro de 1997, sobre corrupção. Citou seus efeitos como o corte de investimentos internos e externos, inibindo o crescimento econômico e a arrecadação de impostos. Em um dos trechos, referiu-se ao fato de que “acima de tudo, a corrupção prejudica os pobres. Eles são os mais atingidos. São os que mais dependem dos serviços públicos básicos e os menos capazes de pagar os custos adicionais gerados pela corrupção”.  Botou o dedo na ferida. Passados 20 anos, Wolfensohn continua atual.

Muita munição
O conflito surgido entre a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas ainda vai dar pano para manga.

Ficam no meio do caminho
Em votações polêmicas, aparece o time de parlamentares que nunca diz não e quase sempre engasga no sim.

Antigo costume
Com a chegada do ano eleitoral, entrará em cartaz a série Estragos de Dona Fama.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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