Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 23 de maio de 2015
Ilimar Franco
Os movimentos sociais que embarcaram na campanha do impeachment, puxada pelo PSDB, agora chamam os tucanos de traidores. Eles usam redes sociais para fazer ataques diretos, e até desairosos, contra o presidente do PSDB, Aécio Neves. Um deles, o Movimento Brasil Livre, que abriu interlocução com o líder tucano Carlos Sampaio, é um dos críticos mais virulentos.
Debandada no PTB
Contrários à fusão com o DEM, deputados do PTB se preparam para deixar o partido. O cálculo que fazem é que de 17 a 20 deputados, de uma bancada de 25, não aceitam a união. Eles apoiam o governo Dilma. A presidente do PTB, deputada Cristiane Brasil, para fechar o acordo com o DEM, teria assumido compromisso de lançar candidato próprio ao Planalto em 2018 ou apoiar o nome da oposição. Esses deputados já estão debatendo seu destino. Por hora, são duas as alternativas. Uma delas é a de ingressar no PP. A outra é a de tomar conta de um partido nanico como, por exemplo, o PHS. Sobre a fusão, o líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes, diz: “É coisa da direção do partido”.
Nova frente de batalha
Como se já não bastassem os problemas com o Congresso, há líderes do governo recomendando que a presidente Dilma vete projeto que viabiliza a construção de um shopping pela Câmara, como quer seu presidente, Eduardo Cunha (PMDB).
Demonstração de força
A oposição concluiu que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tem uma bancada de 275 votos. Essa foi a quantidade de deputados que ficou a favor de autorização para a criação de uma PPP destinada à construção do shopping.
Passagem livre
Diferentemente da briga entre a senadora Marta Suplicy e o PT, o PSDB não deve pedir o mandato da senadora Lúcia Vânia, que espera apenas a fusão entre PSB e PPS para migrar para o novo partido. “Ela tem uma história conosco. Se há uma dificuldade momentânea, seremos compreensivos”, diz o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima.
Marcando em cima
Para evitar que as emendas dos deputados novos só sejam liberadas no segundo semestre, o líder do PMDB, Leonardo Picciani, entregou carta ao vice Michel Temer pedindo que elas sejam pagas ao mesmo tempo em que saírem as dos reeleitos. O líder do governo na Câmara, José Guimarães, quer distância do assunto e desconversa.
A constatação
Ministros políticos do governo concluíram que a presidente Dilma continuará tendo muitas dificuldades no Congresso. Um deles ironizou: “Governo fraco é assim, todo mundo é importante e acha que pode dar uma lição”.
O controle da bola
A Construindo um Novo Brasil, que domina o PT nacional e do Rio, não gostou da estreia carioca do ex-governador gaúcho Tarso Genro. Dizem que tudo do que eles não precisam é de uma crise com o PMDB no governo federal ou no Rio.
Com Amanda Almeida, sucursais e correspondentes