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Brasil A força-tarefa da Operação Lava-Jato no Ministério Público Federal de São Paulo quer ouvir novamente os executivos da empreiteira Odebrecht

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(Foto: Banco de Dados)

Anunciada na quinta-feira (20), a força-tarefa da Operação Lava-Jato no MPF (Ministério Público Federal) de São Paulo pretende ouvir novamente executivos da Odebrecht que depuseram, em acordo de delação premiada, à PGR (Procuradoria-Geral da República).

O grupo de trabalho, formado por quatro procuradores, está começando a trabalhar nos pedidos de investigação encaminhados ao Estado em abril pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF (Supremo Tribunal Federal).

“Eles têm que ser ouvidos, começar a entregar a documentação. Todos esses depoimentos precisam ser corroborados”, afirma Thaméa Danelon, coordenadora do Núcleo de Combate à Corrupção na Procuradoria e integrante do time paulista da Lava-Jato.

Não serão, porém, todos os 78 executivos da empreiteira que serão convocados –apenas os que delataram acontecimentos relacionados aos 12 inquéritos e dois pedidos de investigação já nas mãos dos procuradores paulistas. No total, o STF encaminhou 29 petições ao MPF regional.

A lista de tarefas inclui a apuração de suposta propina nas obras da linha 2 verde do Metrô e favorecimento à Odebrecht em acordo judicial na construção da rodovia Carvalho Pinto.

No caso do Metrô, a Odebrecht diz que, em 2006, subornou, por um total de R$ 17,9 milhões, o ex-governador José Serra (PSDB) e diretores da companhia para reativar um contrato de 1991 ao retomar as obras. Serra nega a acusação e diz que sua carreira “sempre foi pautada pela lisura, ética e transparência”.

A maioria dos caos, no entanto, diz respeito a doações para o caixa 2 de campanhas eleitorais de deputados, do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e de Alexandre Padilha, também petista, que disputou o governo em 2014.

Exclusivos 

Diferentemente dos colegas de Lava-Jato em Curitiba e no Rio, os paulistas não se dedicarão exclusivamente à operação. Segundo Danelon, o “cobertor é curto”. “Não tem como, a gente tem muitos outros casos. Ainda está no começo, vamos ver no futuro”, ela argumenta.

A organização em grupo, para a procuradora, agiliza as investigações: “Se não tem força-tarefa, os procedimentos podem ser pulverizados”. Além dos membros do Ministério Público Federal – Danelon, Thiago Lacerda Nobre, José Roberto Pimenta Oliveira e Anamara Osório Silva –, a equipe contará com dois delegados da Polícia Federal.

Também evita o vazamento de apurações sigilosas, ao restringir o número de pessoas que acessam os inquéritos. “Para o Ministério Público, não interessa o vazamento. Quanto mais sigilosa a informação, melhor”, avalia Danelon. “A defesa também tem acesso a eventuais interceptações telefônicas e colaborações. Tem que ver para quem interessou o vazamento.”

A procuradora diz entender o interesse da população e da imprensa nas apurações, mas a publicidade da apuração “por vezes, não é boa para o interesse público”. (Folhapress)

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