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Mundo Forças de segurança temem as represálias na Venezuela após o linchamento de um oficial

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Tenente foi linchado e morto na Venezuela. (Foto: Reprodução)

Em 27 de maio passado, um tenente reformado da GNB (Guarda Nacional Bolivariana), que há dois meses está no comando da repressão contra opositores do governo do presidente Nicolás Maduro, foi linchado na região de Valle Hondo, Estado de Lara. O ataque e a posterior morte de Danny José Subero, de 34 anos, provocaram comoção e foram repudiados tanto pelo governo como pela oposição.

O caso aprofundou o clima de preocupação entre integrantes da GNB, da PNB (Polícia Nacional Bolivariana) e da Fanb (Força Armada Nacional Bolivariana). Segundo afirmou Rocío San Miguel, especialista em questões militares e diretora da ONG Controle Cidadão, eles temem uma onda de agressões por parte de uma sociedade civil decidida a enfrentar o que considera uma ditadura. Paralelamente, disse Rocío, os militares venezuelanos “têm medo de enfrentar denúncias de violações dos direitos humanos, em tribunais dentro e fora do país”.

Sabemos que a preocupação é grande, alguns militares não querem sair na rua de uniforme ou com qualquer credencial que possa identificá-los. Reprimir civis não é agradável e assusta”, assegurou a diretora da ONG. Para ela, a morte do tenente da Guarda Nacional “instalou um ambiente de tensão muito grande nas forças de segurança”. “A polarização é enorme, e isso pode levar a agressões muito violentas. Esse tenente foi linchado”, contou Rocío.

A posição adotada publicamente pela procuradora-geral da República, Luisa Ortega, que questionou as violações dos direitos humanos por parte das Forças Armadas, também é vista com inquietação por parte dos militares. O Ministério Público confirmou recentemente que 19 civis e militares foram denunciados formalmente por responsabilidade na violenta repressão a opositores. A atitude da procuradora-geral levou figuras de peso do chavismo, como o deputado e ex-presidente da Assembleia Nacional (AN) Diosdado Cabello, a acusarem-na de “traição”. O chavismo organizou até mesmo uma marcha a favor da destituição de uma das funcionárias mais importantes do Judiciário venezuelano. (AG)

 

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