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Armando Burd Fórmula fácil

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(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

 

O governo quer pôr 35 bilhões e 500 milhões adicionais no seu caixa, criando faixas mais elevadas para cobrança do Imposto de Renda. Imagina que a população é ingênua. Todos sabem que os atingidos já calculam os reflexos para repassá-los adiante. Consequência se dará no índice da inflação de 2018.

Diante da reação contrária, o presidente Michel Temer recuou da intenção no final da tarde de ontem. Não demorou muito para furar o balão de ensaio. Mesmo assim, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não descansará enquanto não ouvir sua caixa registradora andando mais rápida.

NA CASA DO TRILHÃO

Às 23h de ontem, o placar eletrônico Impostômetro registrava 1 trilhão e 302 bilhões de reais. É o valor total arrecadado do bolso de cada um desde 1º de janeiro deste ano, que vai para os cofres públicos. Mesmo assim, mostra-se insuficiente. Fica claro: a federação não cabe mais no Produto Interno Bruto.

Com a gastança incessante, evidencia-se que não há interesse em sair da crise.

INSACIÁVEIS

O déficit do governo federal ficará acima de 180 bilhões de reais este ano. O País tem mais de 13 milhões de desempregados e a terceira taxa de juros mais alta do mundo. O Produto Interno Bruto anda em torno de zero por cento. Mesmo assim, os políticos querem o repasse de 3 bilhões e 700 milhões de reais para financiar campanhas eleitorais. Como se não bastassem os 960 milhões do Fundo Partidário pagos a cada ano.

SENADO PERDEU A CABEÇA

A 11 de julho, seis parlamentares tomaram conta da mesa diretora do Senado, impedindo por cinco horas que o presidente assumisse. Justificaram como sendo protesto contra a votação da reforma trabalhista.

Ontem, o Conselho de Ética absolveu Suas Excelências por 12 votos a 2, entendendo que o desacato foi brando. Haveria punição se subissem na mesa com saias rodadas e dançassem o can can, marca registrada dos cabarés franceses.

DISTANTE

A Assembleia Legislativa está decepcionada com a entidade representativa dos bancos que não participa de reuniões que tratam dos assaltos a agências em pequenas cidades.

COMEÇO DE TUDO

A burocracia cria campo fértil para pequenas e grandes corrupções, dificulta a instalação de novos negócios, única forma de gerar empregos e melhorar a arrecadação de impostos.

VALE TUDO

Chega a ser comovente a solidariedade da oposição com afilhados de partidos aliados que votaram pelo prosseguimento do processo contra Temer e agora perdem os cargos de confiança no governo.

Nada é mais confortável do que ficar na arquibancada vendo os adversários brigarem entre si.

NO EXTREMO

Surge uma corrente de economistas que prefere ver os gestores públicos enfrentando a falta de recursos do que com os cofres abastecidos. Acham e não deixam de ter razão: dinheiro sobrando aumenta chances para desperdícios.

TEMPO DE IRA

Depois de superado o obstáculo na Câmara dos Deputados, a expressão mais usada nos círculos ligados ao presidente Temer é “virar a página”. Só que um vento forte, que bate em sentido contrário, atrapalha.

Com segurança reforçada, Temer estará hoje no Rio de Janeiro para participar de encontro sobre comércio exterior. Manifestantes vão aguardá-lo.

CHANCE DE MUDAR

A EPTC encerrou ontem o curso de reciclagem para quase 500 azuizinhos, iniciado em março. Com palestras, a nova direção buscou difundir o conceito de que a missão não é só multar. Missão difícil, não impossível.

FOI A SENHA

A 9 de agosto de 1997, o presidente Fernando Henrique Cardoso declarou: “Não temos mais condições de fazer ajuste nenhum, porque tudo já foi feito.” Era o recado para forçar a votação da reforma da Previdência, que 20 anos depois voltou à pauta.

REINO DO DESPERDÍCIO

Ao longo de décadas, os gestores públicos gastaram como se o dinheiro fosse colhido em árvores.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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