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Brasil Fornecedor de armas apreendidas no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, entrou e saiu do País três vezes após ter sua prisão decretada

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Armas estavam em carga de aquecedores de piscina. (Foto: Divulgação)

Frederik Barbieri, o homem que a Polícia Civil aponta como fornecedor das armas de guerra apreendidas no dia 1º deste mês, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, entrou e saiu do Brasil três vezes, mesmo depois de ter a prisão decretada. Barbieri, natural de Irajá, bairro da Zona Norte do Rio, é o maior traficante de armas do Brasil, e já fornecia armas a traficantes há pelo menos sete anos.

De acordo com a polícia, parte do arsenal encontrado no Complexo do Alemão, durante operação em 2010, teria vindo dele. Existem registros provando que Barbieri já estava remetendo armamento para a Bahia.

“Por conta disso, quando houve essa apreensão e houve a identificação do Frederik, ele foi denunciado à Justiça e houve a decretação de sua prisão preventiva. Foi a partir daí que ele fixou residência nos Estados Unidos”, explicou o delegado da DRFC.

Em 2010, um contêiner que veio de Miami, Flórida (EUA), ficou retido no Porto de Salvador. Dentro dele, havia munições e acessórios de armas de fogo de uso restrito. O dono era Barbieri. Temendo ser preso, Barbieri se mudou para Miami em julho de 2012. Só três anos depois, em 2015, um mandado de prisão por tráfico internacional de armas foi expedido contra ele, tornando-o foragido da Justiça brasileira.

Ainda assim, Barbieri voltou a pisar três vezes em solo brasileiro em voos que saíam de Miami e vinham direto para o Rio. Mas ele nunca foi preso porque o mandado de prisão contra ele nunca foi incluído no sistema da Polícia Federal.

Em 2016, o Ministério Público Federal na Bahia pediu que o nome de Barbieri fosse incluído na lista vermelha da Interpol, mas o juiz Antonio Oswaldo Scarpa, da 17ª Vara Federal da Bahia, não concordou. Em sua decisão, Scarpa considerou que Barbieri vivia há anos nos Estados Unidos, em endereço conhecido. O magistrado determinou que se o homem retornasse ao Brasil, poderia ser preso.

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