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Na foto, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves. (Foto: Givaldo Barbosa /AG)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Ilimar Franco

A Câmara, mais uma vez, fracassou. A reforma política, cantada em prosa e verso como necessária, não saiu do papel. O resultado foi frustrante, embora tenha sido votada uma proposta. Um dos líderes resume: os partidos têm posições consolidadas, e os negociadores se colocam como especialistas no tema. Ninguém faz concessões. Essa atitude, mais o quorum de 308 votos, favorecem a expressão latina: “não há nada de novo sob o sol”.

Os vencedores e o salvador
O PT foi o grande vencedor na votação da reforma política. E o presidente do PSDB, Aécio Neves, o salvador de seu partido, que esteve a um passo de sair como derrotado. O PT evitou que o distritão fosse aprovado e que o financiamento pelas empresas virasse regra constitucional. Apostam agora no STF, que, por 6 votos a um, respalda Adin da OAB/CNBB que restringe as doações privadas às pessoas físicas. O mundo quase caiu na cabeça do presidente do PSDB, Aécio Neves, quando ele atacou o distritão. A maioria de sua bancada na Câmara estava com o novo sistema, mas, na hora de votar, a situação se inverteu. O “não” obteve mais votos.

Supremo, não!
O principal argumento para aprovar a emenda do PRB (doação de pessoas físicas para candidatos e de empresas para partidos) foi o de evitar que a palavra final sobre financiamento fosse do STF.

Porta aberta
O PSB vai intensificar o cerco ao senador Walter Pinheiro, do PT-BA. O STF decidiu que senadores, ao trocarem de partido, não perdem seus mandatos. Já estão em campo, faz tempo, os senadores Antonio Carlos Valadares e João Capiberibe. Pinheiro tem divergências com medidas do governo Dilma e com o PT, devido ao mensalão e ao caso Petrobras.

Governabilidade comprometida
Deputados experientes são contundentes diante dos rumos da reforma política. Preveem que a Câmara, que hoje tem 28 partidos, deverá pular para 35 depois do próximo pleito. Avaliam que as maiores siglas terão cerca de 50 deputados.

A reforma abandonada
As lideranças dos três principais partidos da Câmara (PT, PMDB e PSDB) afirmam que somente depois de uns cinco anos se poderá colocar em pauta a reforma política. Por razões diferentes, concordam com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha: “Não há votos para mudar. A maioria prefere o voto proporcional”.

O bate-boca do distritão
Ao cruzar por Marcus Pestana (PSDB) na Câmara, Danilo Forte (PMDB) provoca: “Como vocês vão votar? Com o PT ou com o povo?”. O tucano reage: “Vocês deviam se olhar no espelho. O distritão teve 21 votos nossos. Vocês deram 13 contra”.

A volta
A Câmara deve criar nova comissão para definir piso e teto de doações e de gastos nas eleições. Eles são regulados por legislação ordinária. O PT e o PSDB querem para relator Marcelo Castro (PMDB), destituído na comissão anterior.

Com Amanda Almeida, sucursais e correspondentes

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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