A lei, apresentada ao gabinete em setembro, proíbe a renovação de quaisquer concessões existentes para além daquela data. Novas licenças de exploração não serão emitidas a partir de agora.
A decisão é largamente simbólica porque a França produz apenas seis milhões de barris de hidrocarbonetos por ano, cerca de 1 por cento de seu consumo. O país continuará a importar e refinar petróleo.
O presidente Emmanuel Macron, eleito em maio, tem buscado um papel de liderança para a França na luta contra mudanças climáticas e ressaltou em uma cúpula na semana passada que não estava sendo feito o bastante.
A França também planeja encerrar a venda de veículos movidos a gasolina e diesel até 2040.
Os sinais progressivos de reequilíbrio no mercado de petróleo e a perspectiva de aperto na oferta até meados de 2018 podem levar a uma saída gradual dos cortes de produção e a um aumento na produção da Opep e da Rússia, disse o Goldman Sachs, em uma nota de pesquisa datada de terça-feira.
Apesar de uma previsão de forte crescimento da produção em 2018 nos EUA e em países fora da Opep, o banco de investimento espera que os estoques permaneçam abaixo dos níveis sazonais.
Os produtores da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e de outros países, liderados pela Rússia, estenderam em novembro seu acordo para reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia (bpd) até o fim de 2018, para acabar com o excesso de petróleo global acumulado desde 2014.
A produção de petróleo da Opep caiu em novembro em 300 mil barris por dia (bpd), para o seu nível mais baixo desde maio.
O Goldman Sachs manteve sua projeção para o preço médio do Brent em 2018 em 62 dólares por barril.
No entanto, o banco disse que o aumento da produção da Opep, juntamente com o aumento da produção dos países que não fazem parte do cartel, até o segundo semestre de 2018, poderia levar a preços mais baixos.
AltaOs contratos futuros dos barris de petróleo negociados em Londres e Nova York operaram em alta nesta quarta-feira (20), enquanto participantes do mercado apostavam em dados positivos sobre estoques norte-americanos.
Após o fechamento do mercado na véspera, o Instituto Americano de Petróleo afirmou que os estoques norte-americanos de petróleo bruto tiveram redução de 5,2 milhões de barris.
Às 10h45, o barril de Brent para fevereiro, negociado na ICE (International Exchange Futures), em Londres, avançava 0,06%, a US$ 63,84. Já o barril de WTI para entrega em fevereiro, negociado no Nymex (New York Mercantile Exchange), em Nova York, operava em alta de 0,35%, a US$ 57,76.