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Mundo A França cedeu aos sindicatos e retirou o aumento da proposta a idade mínima da Previdência

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Segundo primeiro-ministro, retirada é provisória e condicionada a acordo equilibrado com as entidade

Foto: Reprodução de TV
Segundo primeiro-ministro, retirada é provisória e condicionada a acordo equilibrado com as entidade (Foto: Reprodução de TV)

O governo da França “retirou provisoriamente” neste sábado (11) a medida mais controversa de sua proposta de reforma da Previdência, que previa aumentar a idade mínima para aposentadoria de 62 para 64 anos.

A medida foi anunciada pelo primeiro-ministro, Edouard Philippe, numa carta dirigida aos sindicatos. “O compromisso que ofereço me parece a melhor forma de reformar pacificamente nosso sistema de aposentadorias”, escreveu, num dia em que sindicatos mobilizaram novamente milhares de pessoas em protestos por todo o país.

Philippe condicionou a retirada definitiva da medida a um acordo sobre “o equilíbrio e o financiamento das aposentadorias” durante uma reunião prevista com sindicatos e organizações de patronais. Caso contrário, disse, o governo “adotará por decreto as medidas necessárias para alcançar o equilíbrio até 2027”.

O premiê fez a concessão depois que negociações entre o governo e os principais sindicatos falharam em chegar a um acordo na sexta-feira (10). A maior das entidades de trabalhadores, CFDT, inclinada a aceitar uma reforma limitada, recebeu bem a medida, dizendo em nota que ela mostrava “a disposição do governo de se comprometer”.

Outro importante sindicato da oposição, o CGT, alertou que estava “mais decidido do que nunca” a alcançar a retirada total do projeto. O CFDT, mais moderado, declarou-se pronto para continuar negociando após a retirada da idade mínima.

Os sindicatos mobilizaram novamente neste sábado dezenas de milhares de pessoas em protestos por toda a França. Foi a quinta grande manifestação nacional em pouco mais de um mês contra a reforma do sistema previdenciário, uma das promessas eleitorais mais ambiciosas do presidente Emmanuel Macron.

O dia foi marcado por confrontos de manifestantes com a polícia e atos de vandalismo que quebraram vitrines e saquearam várias lojas.

No entanto, caminhoneiros, professores, advogados e médicos, entre outros, exigem a retirada total do projeto, que prevê a fusão dos 42 atuais regimes de Previdência, organizados por profissões, e o estabelecimento de um novo sistema de cálculo, único e exclusivo por pontos.

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