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Mundo França diz que decisão de Trump sobre Jerusalém é “ameaça à paz”

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Macron (D) pede ao primeiro-ministro de Israel "gestos corajosos diante dos palestinos". (Foto: Reprodução)

O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, demonstre “gestos corajosos diante dos palestinos”. Para ele, a decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como a capital israelense representa uma ameaça à paz e se mostrou contrário à medida tomada pelo presidente dos Estados Unidos. No encontro entre eles, em Paris, neste domingo (10), Macron também condenou “todas as formas de ataques” dirigidas a Israel nos últimos dias.

Macron frisou que está convicto de que única solução para esta situação é permitir que os dois estados vivam em paz. Ele disse concordar com Netanyahu sobre “ser preciso dar uma chance à paz”, salientando haver uma necessidade de gestos dirigidos aos palestinos que levem a isso. A paz, segundo o presidente francês, está nas mãos dos representantes de Israel e da Palestina.

“Eu convidei o primeiro ministro a praticar gestos corajosos diante dos palestinos para sair deste impasse atual”, afirmou Macron.

A fala do presidente francês ocorreu horas depois que um guarda israelense ficou gravemente ferido ao ser esfaqueado na entrada da estação central de ônibus de Jerusalém neste domingo, segundo a polícia local. Em um vídeo da cena que circula na internet, um homem aparece mostrando alguns de seus pertences ao guarda, quando tira o casaco e, de repente, o ataca no peito com uma faca. A polícia está classificando o episódio como “ataque terrorista”.

O passo tomado pelos EUA tem sido muito criticado por palestinos, líderes árabes e parte da comunidade internacional, preocupada com os protestos na região. Desde quarta-feira, quando Trump anunciou sua mudança diplomática com relação a Jerusalém, ocorreram manifestações e confrontos no Oriente Médio.

Nos territórios palestinos, quatro pessoas morreram. Apesar disso, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, insistiu neste domingo que a decisão de Trump “fará o processo de paz avançar” no Oriente Médio.

Liga Árabe

Os ministros das Relações Exteriores da Liga Árabe pediram ao governo dos Estados Unidos que anule sua decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, em uma resolução publicada após uma reunião no Cairo, no Egito.

Na resolução, os ministros árabes afirmam que Washington se retirou como sócio e mediador do processo de paz no Oriente Médio. E pedem que o governo americano anule a decisão sobre Jerusalém. Os ministros dos países membros se reuniram na sede da Liga Árabe, no Cairo, em um encontro extraordinário com o objetivo de formular a resposta do grupo à decisão americana, que provocou uma onda de protestos no mundo árabe.

Eles também pediram à comunidade internacional o reconhecimento de um Estado palestino “com Jerusalém Oriental como capital”, a parte leste da cidade, anexada desde 1967 por Israel.

“A iniciativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de declarar Jerusalém como capital de Israel foi ‘denunciada e condenada'”, afirmou o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Abul Gheit, durante a reunião no Cairo.

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https://www.osul.com.br/franca-diz-que-decisao-de-trump-sobre-jerusalem-e-ameaca-paz/ França diz que decisão de Trump sobre Jerusalém é “ameaça à paz” 2017-12-10
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