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Armando Burd A França dos extremistas

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Liberté, Egalité, Fraternité (Liberdade, igualdade, fraternidade, em francês) foi o lema da Revolução Francesa. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Em 2002, a Frente Nacional, partido de extrema direita, participou do 2º turno da eleição à presidência da França. Abertas as urnas, Jean Marie Le Pen não passou dos 17,7% dos votos. Uma de suas bandeiras, a restrição à entrada de imigrantes, não teve eco.

Quinze anos após, sua filha Marine Le Pen chega à fase decisiva da escolha em outra condição. Impulsionada pelo medo e repulsa dos franceses ao terrorismo praticado por estrangeiros extremistas, ela tem condições de ser a vitoriosa. Significará o fechamento das fronteiras e também do regime com a diminuição da força do lema Liberdade, Igualdade, Fraternidade, a grande marca francesa e exemplo para outros países.

Um dia depois do outro

O colunista Carlos Brickmann faz uma constatação inquestionável: “Se quiser conhecer o caráter de um amigo, perca o poder. Lula, que manteve os maiores empreiteiros do País como companheiros nos quase 14 anos de governo do PT, sofre agora em suas mãos.”

Função vital

O professor e auditor aposentado do Tribunal de Contas Wremyr Scliar é o novo presidente do Conselho de Ética do Estado. Integram: José Francisco Pellegrini (desembargador aposentado), Bruno Barbosa Miragem (professor e procurador-geral da prefeitura de Porto Alegre), Eunice Nequete (professora e procuradora aposentada do Estado) e Mário Cavalheiro Lisbôa (procurador de Justiça aposentado). A atividade é voluntária e não tem remuneração.

Dá nó em pingo d’água

A prática começou com Fernando Henrique Cardoso, prosseguiu com Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, chegando a Michel Temer. No momento de dificuldade política, um jornalista estrangeiro é convidado para perguntar e ouvir respostas. Com a instantaneidade das comunicações, o governante sabe que a repercussão irá do Oiapoque ao Chuí. Ao mesmo tempo não corre o risco de desgaste por dar preferência um veículo, preterindo outros. Foi o que Temer fez agora para dar duas declarações: “Moro cumpre o seu papel adequadamente”. Nem o primeiro colocado no curso de formação de diplomatas se sairia melhor. Disse tudo e nada. Outra: “O suposto uso universal da prática conhecida como caixa 2 nas eleições brasileiras é uma opinião da empreiteira Odebrecht”. Deixou subentendido que falta conferir. Por fim, o entrevistador quis saber se ele não tem medo de perder o cargo. Nenhum repórter brasileiro faria a indagação, já sabendo que a resposta seria “não”.

Pôr na balança

A maioria das câmaras municipais incorre no equívoco de só falar contra o neoliberalismo, atacar a concentração de renda, pregar contra a política do presidente Temer, tachando-a de recessiva e protetora de banqueiros. Deveria dar a mesma importância às enchentes, coleta de lixo, saneamento básico, buracos de rua, trânsito e valor do IPTU.

Pergunta

Quem poderia imaginar que a investigação de uma rede de postos de gasolina e lava jato de automóveis levaria à descoberta de um esquema de desvio de bilhões, envolvendo os maiores partidos do País?

Perdas

A governadora Yeda Crusius, que tinha tomado posse a 1º de janeiro de 2007, entrou no quarto mês de gestão com 11 deputados a menos: 10 do PDT e um do DEM.

Aviso de cuidado

Com o aumento das delações premiadas, a maioria dos partidos sacode bandeiras listradas de amarelo e vermelho, que indica óleo na pista.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/franca-dos-extremistas/ A França dos extremistas 2017-04-23
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