Quarta-feira, 17 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 14 de novembro de 2015
Depois do mais violento ataque da história da França desde a Segunda Guerra Mundial, o país amanheceu ontem em estado nacional de alerta pela primeira vez desde 2005 – o decreto permite às autoridades fechar espaços públicos, instaurar zonas de proteção ou de segurança onde a estadia dos cidadãos está regulamentada e impor toque de recolher e restrições à circulação de veículos e pessoas.
Embora suas fronteiras tenham sido fechadas, serviços de trem, como o prestado pela Eurostar entre Paris e Londres (Inglaterra), deverão ser mantidos. Pelo Twitter, a empresa confirmou que as viagens continuarão, mas ofereceu aos passageiros a possibilidade de remarcar seus tickets.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, os aeroportos ficarão abertos e operando. Já escolas e universidades da região de Paris foram fechadas e todas as viagens escolares de fim de semana canceladas, conforme as agências de notícias.
O estado de emergência permite, ainda, ao ministro do Interior impor a prisão domiciliar a toda pessoa cuja atividade seja perigosa para a segurança e a ordem pública. As autoridades podem também ordenar o fechamento provisório das salas de espetáculos, bares e lugares de encontro de qualquer natureza e proibir as reuniões que possam provocar ou manter a desordem.
Podem, ainda, ordenar a entrega de armas aos seus proprietários. O decreto que instaura o estado de emergência permite revistas a domicílio de dia ou de noite, assim como medidas para controlar a imprensa e a mídia em geral. (AE e AG)