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Variedades Frases do ano: Veja algumas das declarações mais polêmicas e inusitadas de 2018

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Donald Trump e Kim Jong-un (D). (Foto: Reprodução)

O ano de 2018, como todos os outros, foi tomado de declarações polêmicas e inusitadas feitas por pessoas públicas. Leia abaixo algumas delas.

– Anitta (11/6/2018. Cantora, ao falar da carreira): “Esse público aborrescente, a grande massa não curte perder tempo com coisas chatas. Eu tento falar indiretamente com eles, sem que percebam que estou falando de coisas sérias. Por isso ponho celulites no clipe, Amazônia no clipe, favela no clipe, uma drag queen, a Pabllo Vittar… Tudo é para gerar debate, induzir uma discussão saudável.”

– Bruna Linzmeyer (12/09/2018. Atriz, ao falar de filmes lançados por ela neste ano como ‘O Banquete’ e ‘O grande circo místico’): “Eu tenho vontade de adentrar cada vez mais personagens que não estejam na ronda do sexo, que o sexo não seja a principal característica. Por ser branca, de olho azul e jovem, dentro dos padrões de beleza, eu sou muito ainda enquadrada nesse lugar.”

– Guillermo Del Toro (5/3/2018. Diretor de ‘A Forma da água’, durante discurso ao receber prêmio no Oscar 2018, fazendo referência à proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, de construir um muro entre os Estados Unidos e o México): “Eu sou um imigrante, como Alfonso [Cuarón], Gael [Garcia Bernal] e muitos de vocês. A melhor coisa no nosso setor é poder apagar as linhas, as fronteiras. Muros só vão piorar as coisas.”

– Ivete Sangalo (14/3/2018. Cantora, ao mostrar as gêmeas Marina e Helena um mês após nascimento das filhas): “Quando a gente sai do open bar da nossa mãe… Depois do peitão, denguinho sem fim! Minha mãe mandou dizer que tá sentindo muita saudade de zamurinhos! A gente ama mamar.”

– Lulu Santos (25/7/2018. Cantor, ao falar de relação com Clebson Teixeira): “A gente fez questão de iniciar isso na nossa rede social porque a gente não tem absolutamente nada a esconder. Se tem uma coisa que falta na condução do nosso país, da nossa sociedade, é uma certa honestidade.”

– Neymar (29/7/2018. Jogador do PSG e da Seleção, em comercial, após ser criticado durante a Copa do Mundo): “Eu caí. Mas só quem cai pode se levantar. Você pode continuar jogando pedra. Ou pode jogar essas pedras fora e me ajudar a ficar de pé. Porque quando eu fico de pé, parça, o Brasil inteiro levanta comigo.”

– Donald Trump (30/09/2018. Presidente dos Estados Unidos, sobre presidente da Coreia do Norte, em comício na Virgínia Ocidental): “Ele [Kim Jong-un] me escreveu cartas bonitas e elas são ótimas cartas. Nós nos apaixonamos.”

– Malala Yousafzai (10/7/2018. Ativista paquistanesa e vencedora do Nobel da Paz, em entrevista ao G1): “Ensino de gênero e educação sexual são muito importantes, especialmente para as nossas novas gerações, especialmente para as garotas jovens. (…) Acho que isso é crucial, e se isso for proibido, vai ser um grande desafio para atingir nosso objetivo de igualdade.”

– Paulo Guedes (30/10/2018. Futuro ministro da Economia de Bolsonaro, durante uma entrevista no Rio de Janeiro): “O Mercosul não é prioridade. Não, não é prioridade. Tá certo? É isso que você quer ouvir? Queria ouvir isso? Você tá vendo que tem um estilo que combina com o do presidente, né? Porque a gente fala a verdade, a gente não tá preocupado em te agradar.”

– Eduardo Bolsonaro (10/7/2018. Deputado federal, em vídeo, sobre uma hipotética impugnação da candidatura de Jair Bolsonaro): “Se quiser fechar o STF, você sabe o que você faz? Você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo.”

– Fernanda Lima (6/11/2018. Apresentadora do ‘Amor e Sexo’, da TV Globo, durante o programa): “Chamam de louca a mulher que desafia as regras e não se conforma. Chamam de louca a mulher cheia de erotismo, de vida e de tesão. Chamam de louca a mulher que resiste e não desiste. Chamam de louca a mulher que diz sim e a mulher que diz não. Não importa o que façamos nos chamam de louca. Se levamos a fama, vamos sim deitar na cama. Vamos sabotar as engrenagens desse sistema de opressão. Vamos sabotar as engrenagens desse sistema homofóbico, racista, patriarcal, machista e misógino. Vamos jogar na fogueira as camisas de força da submissão, da tirania e da repressão. Vamos libertar todas nós e todos vocês. Nossa luta está apenas começando.”

– Marielle Franco (12/3/2018. Vereadora (PSOL-RJ), um dia antes de ser executada, referindo-se à morte de um jovem no Jacarezinho): “Mais um homicídio de um jovem que pode estar entrando para a conta da PM. Matheus Melo estava saindo da igreja. Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?”

– Zahira Leeneke Maus (07/12/2018. Coreógrafa holandesa que denunciou o médium João de Deus por abuso sexual): “Aí ele agarrou minha mão direita e a colocou por trás de mim na calça dele. E eu fiquei, tipo… tem esse momento em que você congela. Por que isso está acontecendo? Por que eu tenho que tocar no seu pênis para ser curada?”

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