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Brasil Frigoríficos negam irregularidades e defendem qualidade da carne

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Operação Carne Fraca foi deflagrada pela PF (Foto: Divulgação)

Empresas investigadas na Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal na sexta-feira (17), negam irregularidades em seus produtos. A ação foi realizada para desarticular uma organização criminosa liderada por fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, que, com o pagamento de propina, facilitavam a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem fiscalização.

A investigação revelou até mesmo o uso de carnes podres, maquiadas com ácido ascórbico, por alguns frigoríficos, e a re-embalagem de produtos vencidos. A JBS, por meio de sua assessoria, afirmou, em nota, que a empresa “e suas subsidiárias atuam em absoluto cumprimento de todas as normas regulatórias em relação à produção e a comercialização de alimentos no País e no exterior e apoia as ações que visam punir o descumprimento de tais normas”.

“A Companhia repudia veementemente qualquer adoção de práticas relacionadas à adulteração de produtos -seja na produção e/ou comercialização – e se mantém à disposição das autoridades com o melhor interesse em contribuir com o esclarecimento dos fatos”, diz a nota.

A BRF afirmou, por meio de comunicado, que está colaborando com as autoridades. A empresa disse não compactuar com práticas ilícitas e que seus produtos e a comercialização deles seguem “rigorosos processos e controles” “A BRF assegura a qualidade e a segurança de seus produtos e garante que não há nenhum risco para seus consumidores.”

Em nota, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, afirmou que determinou o afastamento imediato de todos os envolvidos e a instauração de procedimentos administrativos. “Todo apoio será dado à PF nas apurações. Minha determinação é tolerância zero com atos irregulares no Mapa”.

Ele declarou que suspendeu uma licença de dez dias que tiraria da pasta diante da deflagração da operação e que, neste momento, “toda a atenção é necessária para separarmos o joio do trigo”. “Muitas ações já foram implementadas para corrigir distorções e combater a corrupção e os desvios de conduta e novas medidas serão tomadas”.

A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) afirmou que todos os produtos exportados pelo País são fiscalizados por técnicos nacionais e estrangeiros. “O Brasil é reconhecido internacionalmente pela qualidade e status sanitário de seus produtos, que são auditados não apenas pelos órgãos brasileiros como também por técnicos sanitários dos mais de 160 países para os quais exporta.”

O grupo Argus também divulgou comunicado em que nega irregularidades, diz obedecer “rigorosamente” as observações sanitárias e de qualidade do Ministério da Agricultura e que se solidariza com a ação da PF, “entendendo que a operação trará benefícios significativos ao setor, através de uma competitividade justa e adequada entre seus players”.

O frigorífico Souza Ramos, do grupo Central de Carnes Paranaense Ltda., disse que “colaborou no que foi possível” e que vai continuar colaborando com a Polícia Federal. A empresa afirma seguir as exigências de qualidade.

A Princípio Alimentos Ltda. disse que foi chamada pela Polícia Federal como testemunha e que não tinha mais nada a declarar. A Sub Royal Comércio De Alimentos também disse que não vai se manifestar. (Folhapress)

 

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https://www.osul.com.br/frigorificos-negam-irregularidades-e-defendem-qualidade-da-carne/ Frigoríficos negam irregularidades e defendem qualidade da carne 2017-03-20
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