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Mundo “Fui preso porque recolhi um celular que encontrei no chão”, diz tatuador britânico. O que ele fez é considerado furto na Tailândia

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O tatuador britânico Chris Dodd, de 29 anos, ficou dez dias preso na Tailândia por ter recolhido um celular que achou na rua. (Foto: Reprodução)

O tatuador britânico Chris Dodd, de 29 anos, ficou dez dias preso na Tailândia por ter recolhido um celular que achou na rua, próximo ao aeroporto Chiang Mai. Foi solto depois de pagar uma fiança de 20 mil libras, o equivalente a R$ 102 mil, arrecadados junto a parentes e amigos. Dodd voltou ao Reino Unido na Páscoa. As informações são da BBC.

Ele foi preso porque levou o aparelho para um local diferente do lugar onde ele o encontrou. Isso é considerado furto na Tailândia, mesmo que a pessoa não tenha a intenção de ficar o objeto achado.

“A gente estava entrando no táxi, quando achei o telefone. Peguei, olhei a tela, olhei se tinha alguém em volta, (procurei) de quem era (o aparelho). Como não vi ninguém, decidi levar com a gente para o albergue e resolver isso depois”, conta Dodd.

O tatuador teve tempo de deixar as malas no hotel e sair para comer. Foi preso logo depois de voltar ao local onde ficaria hospedado. Ele acredita que a polícia o identificou a partir das imagens do circuito de segurança do aeroporto e o localizou porque, ao entrar no país, informou onde ficaria hospedado.

“Foi horrível”, conta o tatuador. Na prisão, ele foi obrigado a se despir e ganhou um cobertor. Teve o cabelo cortado e a cabeça raspada, mas guardaram seu dreadlock, as mechas de cabelo embaraçado que levou de volta ao Reino Unido.

“Aí te levam para celas com uma enorme quantidade de pessoas. Ninguém fala inglês. Foi intimidador”, relata.

“Você tem que lutar por espaço”, diz, explicando que, nas celas superlotadas, as pernas de outras pessoas ficavam sobre as dele.

O britânico, contudo, diz que sua situação melhorou um pouco depois que seus colegas de cela descobriram as habilidades dele como tatuador e desenhista.

“Trabalho como tatuador. Obviamente, tenho muitas tatuagens, que são muito populares na prisão. Imediatamente ganhei respeito por isso”, conta.

O tatuador começou a desenhar para os presos que passaram a agradá-lo com café, macarrão e outros tipos de comida. “A vida começou a ficar um pouco mais confortável depois disso”.

Se condenado, Chris Dodd poderia cumprir uma sentença de cinco anos de prisão. Mas as acusações contra ele acabaram sendo retiradas e o tatuador pode voltar para casa, no Reino Unido.

Dodd contou que o advogado o aconselhou a deixar o país o mais rápido possível. Tão logo pegou o passaporte, que havia ficado retido com as autoridades da Tailândia, embarcou para casa.

Mike Dodd, pai do tatuador, elogiou o advogado. Segundo ele, o dinheiro arrecadado junto a parentes e amigos lhes permitiu pagar a fiança e também uma boa defesa.

O conselho de Chris Dodd para turistas que vão à Tailândia?

“Tenha muito cuidado com as leis (locais). Obviamente, são muito diferentes”.

E se o turista encontra algo de valor no chão? “Deixe lá, deixe quieto”, diz o tatuador.

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