Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 15 de julho de 2019
O padre Marcelo Rossi disse nesta segunda-feira (15) ser “um milagre” não ter se ferido gravemente após uma mulher empurrá-lo do alto de um palco no qual celebrava uma missa, neste domingo, em Cachoeira Paulista, São Paulo. Em transmissão no YouTube, o sacerdote contou que ficou com a perna muito machucada, mas não bateu a cabeça nem lesionou a coluna. Ele atribuiu graças a Deus. As informações são do jornal Extra.
“Se você duvida [da serpente e do divino], veja ontem. Creia, fui salvo. Foi um milagre. Não bati a cabeça. Todos sabem que tenho problema na coluna. Não tocou a coluna. Machucou muito a perna, mas tudo consertado. Só agradecer a Deus, amém”, disse.
O padre destacou nesta segunda-feira estar “ótimo”. “Glória a Deus, não foi minha, foi o divino. Mais do que nunca tive a experiência do milagre da Mãe [Nossa Senhora].”
O religioso, que também é cantor, escritor e colunista do jornal Extra, foi derrubado do altar de forma brusca, o que causou preocupação nos fiéis. Antes de ser empurrado pela mulher, que sofre de transtorno bipolar e faz tratamento psiquiátrico, o sacerdote fez uma reflexão sobre a raiva e sobre atentados contra a vida.
Segundo o padre, “Maria passou na frente e pisou na cabeça da serpente”. Sem a intervenção divina, ele disse acreditar que “não estaria aqui hoje”.
“Confesso a vocês. Fui checar depois e… Misericórdia. Realmente não há uma explicação. Não tenho como me defender. Foi só a Mãe mesmo. Graças a Deus estou aqui, para servir e mais do que nunca guerrear, porque a fúria do inimigo, vocês viram, mas Deus é maior.”
A mulher furou a segurança do palco, correu em direção ao padre e o empurrou com tanta força que ele caiu da estrutura. Aos 32 anos, ela viajou do Rio para Cachoeira Paulista acompanhada do filho de 2 anos, em uma caravana.
A fiel foi retirada do local e levada para a delegacia de Lorena (SP), sob acusação de lesão corporal. Atendido pela equipe médica do evento, o padre voltou ao palco minutos depois da queda e afirmou que não registraria um boletim de ocorrência. Ela então foi liberada da delegacia e encaminhada ao atendimento médico e social da Comunidade Canção Nova, junto com o filho e a responsável pela caravana.
Cerca de 50 mil pessoas assistiam à missa de encerramento do acampamento “Por Hoje Não” (PHN), no domingo. No vídeo desta segunda-feira, o padre destacou que fez o “maior boletim de ocorrência”: Bíblia e oração.
“Hoje eu fiz um B.O. Padre, que B.O.? Bíblia e oração. Se alguém fizer calúnia contra você, faça o maior B.O: Bíblia e oração. Esse é o melhor boletim de ocorrência. E onde é a delegacia? A capela”, ressaltou o sacerdote, que já havia dito perdoar a fiel.