Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 19 de setembro de 2016
Funcionária do setor de acolhimento de um hospital no Acre, Francisca da Silva Oliveira, 40 anos, exibe no rosto marcas de agressões que, segundo ela, teriam sido feitas pela mulher de um paciente da unidade. Conforme relatou Francisca, a mulher chegou com familiares na instituição de saúde para acompanhar o marido que havia sido baleado.
“Tinha muita gente, como não é permitido ficar dentro da sala de trauma o enfermeiro solicitou que eu pedisse à mulher para sair”, conta. De acordo com a funcionária, a esposa do paciente ignorou o pedido diversas vezes, até que ameaçou a funcionária. Ela teria dito: “Você está doida que eu passe a mão na sua cara sua vagabunda”. Francisca, então foi ataca. “Aí, pedi respeito, foi quando senti a mãozada na cara e um soco na boca”, afirma. A servidora disse que empurrou a acompanhante, mas foi segurada por um homem, que seria irmão do paciente, e agredida novamente pela mulher. Outros dois funcionários tiveram que intervir para evitar mais agressões.
Agressão física após 14 anos de trabalho.
Há 14 anos trabalhando na unidade, Francisca diz que nunca havia passado por situação parecida. “Agressão verbal todo dia a gente escuta, a população é sempre insatisfeita, a gente nunca agrada todo mundo, mas [agressão] física, nunca”, finaliza. A Secretaria de Saúde do Acre lamentou o ocorrido e disse vai acompanhar as investigações sobre o caso. (AG)