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Mundo Funcionários da General Motors no Brasil receberam um e-mail no qual a diretoria da empresa fala sobre a possibilidade de fechar as suas operações na América do Sul

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Carlos Zarlenga diz aos empregados que a montadora tem feito esforços para se reestruturar. (Foto: Divulgação)

Funcionários da GM (General Motors) no Brasil receberam nesta sexta-feira (18) um e-mail no qual a diretoria da empresa falava sobre a possibilidade de fechar suas operações na América do Sul. Como grande parte dos funcionários está em férias coletivas, a conversa não tomou os corredores da empresa. Mas há temor de perder o emprego. A fonte que mostrou o e-mail se disse surpresa com o comunicado. Segundo ela, a empresa fez investimentos recentes no País.

No comunicado, o presidente da GM Mercosul, Carlos Zarlenga, diz aos empregados que a empresa tem feito esforços para se reestruturar. Ainda segundo o executivo, o movimento tem causado muitos rumores. Ele não se alonga sobre o assunto, mas afirma que o Brasil vive um momento “muito crítico”. Em seguida, cita entrevista concedida pela presidente global da montadora, Mary Barra, a um site de Detroit, no último dia 11.

A GM decidiu não comentar sobre o comunicado. Barra afirmou, na passagem citada aos funcionários no Brasil, que a empresa considera deixar a América do Sul. Brasil e Argentina, os maiores mercados sul-americanos da GM, continuam se mostrando “desafiadores”, segundo o comunicado.

Ela também afirmou que a companhia conversa com figuras chave dos mercados locais para tomar medidas para melhorar os negócios “ou considerar outras opções”. “Não vamos continuar investindo para perder dinheiro”.

No final do ano passado, o então presidente Michel Temer (MDB) sancionou  o novo programa de incentivos para montadoras no Brasil, batizado de Rota 2030. Na ocasião, ele vetou artigos que concediam isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para componentes, chassis, partes e peças e outras matérias primas da indústria automobilística que fossem importados por terceiros sob encomenda das fábricas.

Cadillac

Após uma queda de quase 20% nas vendas do Chevrolet Bolt EV nos Estados Unidos e de olho na Tesla, a General Motors mudou seus planos e decidiu colocar a Cadillac à frente do seu catálogo de carros elétricos. A marca de luxo também precisava aprimorar sua identidade, então a GM uniu o útil ao agradável.

Além disso, a Chevrolet foi a segunda montadora a alcançar a marca de 200 mil elétricos vendidos nos Estados Unidos, sendo que a primeira foi a empresa de Elon Musk. O problema em chegar a esse número é que leva à eliminação do crédito fiscal federal de US$ 7.500 para clientes por 15 meses. Esse crédito foi criado pelo governo Barack Obama, em 2009, para incentivar as montadoras a investirem em carros elétricos. A partir de abril deste ano, o benefício cairá 50% a cada seis meses, até ser totalmente eliminado em abril de 2020, o que deve diminuir ainda mais as vendas da Chevrolet.

Mas o primeiro passo já foi dado: durante o Salão de Detroit, a Cadillac apresentou um teaser de como será seu primeiro veículo elétrico. Trata-se de um crossover de seis lugares, ainda sem detalhes revelados, nem mesmo o nome do carro. De acordo com a marca,mais informações serão dadas mais próximo ao lançamento.

O modelo deve vir para concorrer com o Tesla Model X. Na versão de entrada, 100D, esse carro custa US$ 87.950 (equivalente a cerca de R$ 330 mil), tem autonomia de 474,7 km e faz o zero a 100 km/h em 4,7 segundos. Já na configuração mais apimentada, P100D, é um pouco mais caro, são US$ 128.950 (equivalente a cerca de R$ 487 mil), e tem autonomia um pouco mais curta, de 465 km, o que dá lugar a uma aceleração até 100 km/h mais rápida: são 2,9 segundos.

O que se sabe sobre o elétrico da Cadillac é que a plataforma utilizada é flexível e será a mesma para os futuros carros elétricos da marca de luxo: oferecerá diversas opções de carrocerias e trações das rodas. A Cadillac também prometeu entregar um lançamento a cada seis meses até 2021.

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