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Mundo Funeral reuniu 19 vítimas de queda de ponte na Itália; número de mortos sobe

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A ponte foi construída nos anos 1960. (Foto: Paola Pirrera/Facebook)

O funeral realizado neste sábado (18) reuniu 19 vítimas da queda da ponte Morandi, em Gênova, na Itália. A cerimônia aconteceu em um dos pavilhões da cidade, com a presença do presidente da Itália, Sergio Mattarella, do primeiro-ministro, Giuseppe Conte, e dos vice-presidentes, Luigi di Maio e Matteo Salvini. As famílias de outras 19 vítimas oficialmente anunciadas não quiseram participar do ato público, em protesto à tragédia, e optaram por cerimônias privadas.

Segundo a imprensa italiana, os bombeiros encontraram entre os blocos de cimento outras três pessoas dentro de um veículo esmagado sob blocos de concreto – um casal e a filha de 9 anos, elevando para 41 o número de mortes.

Os corpos ainda não foram identificados, mas acredita-se que possam ser da família Cecala, da qual não há mais notícias desde a última terça-feira (14), quando parte da ponte Morandi desabou. Ao menos 30 carros e três veículos pesados caíram de uma altura de 45 metros quando o trecho da ponte desabou numa zona industrial de Gênova, em meio a fortes chuvas. No local do acidente, as equipes de resgate continuam à procura de vítimas nos escombros.

Na quinta-feira (16), o procurador de Gênova, Francesco Cozzi, admitiu que possam haver de 10 a 20 pessoas ainda soterradas nos escombros. O governo da Itália afirmou ser “inevitável” que o número de mortos aumente, à medida que os trabalhos de resgate prosseguem. Há ainda 15 feridos, 10 deles ainda hospitalizados na sexta-feira (17), seis deles em estado grave.

Rosas brancas e amarelas

No pavilhão, os caixões foram cobertos por rosas brancas, com exceção do caixão do menino Samuel, de 8 anos, a vítima mais nova da tragédia. Logo atrás do caixão de Samuel estavam os do pai e da mãe dele, e depois, quase em um semicírculo, os outros 16.

Em alguns dos caixões as bandeiras dos países de origem das vítimas foram depositados – além dos italianos, foram enterrados quatro franceses, dois albaneses, um chileno, um peruano e um colombiano.

Ao lado dos caixões, os familiares receberam as condolências de Mattarella. Jogadores de futebol das duas equipes da cidade, Gênova e Sampdoria, também estavam presentes. As cerca de 5 mil pessoas presentes aplaudiram integrantes das equipes de bombeiros que, desde terça-feira, procuram sem pausa por vítimas sob os escombros.

“A ponte desabou. Não era apenas uma parte importante de uma rodovia, mas um meio necessário para a vida diária de muitos, uma ferramenta essencial para o desenvolvimento da artéria da cidade. Mas Gênova não vai se render”, disse o arcebispo cardeal Angelo Bagnasco.

Bagnasco afirmou que há “uma fenda no coração de Gênova” e que “qualquer palavra, embora sincera, é pequena diante da tragédia”. O arcebispo da cidade também falou da necessidade de “justiça justa”, embora não possa cancelar ou restaurar o que foi perdido.

Bagnasco também dedicou algumas palavras para as cerca de 600 pessoas que tiveram de deixar suas casas, que estão sob o que resta do viaduto, e pediu que “não encontrará apenas alojamento temporário, mas pode recuperar o calor de um lar”. “Unidos na dor e no pedido de verdade e justiça, determinado a não desistir”, escreveu o ministro do Interior e vice-presidente Salvini antes do funeral no Twitter.

Luto oficial

O governo decretou luto nacional para este sábado, e as bandeiras dos prédios públicos foram colocadas a meio mastro e os monumentos nacionais – como o Coliseu, a Fontana de Trevi e a Praça do Capitólio de Roma – ficarão com suas luzes apagadas.

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