Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 25 de outubro de 2015
O furacão Patricia destruiu dezenas de casas em um povoado na costa do Pacífico mexicano e se dissipou no sábado, sem causar a catástrofe que se previa depois de ser considerado o furacão “mais potente” já registrado. No povoado de Chamela, 20 quilômetros ao norte de onde o Patricia tocou a terra na sexta-feira como furacão de categoria 5, o nível máximo, dezenas de moradias humildes foram reduzidas a escombros. Como os moradores foram alertados preventivamente, não houve mortos.
O Patricia não deixou feridos, causando danos menores em portos do Pacífico, segundo balanço divulgado pelo governo local ainda no sábado. Também provocou deslizamentos e queda de árvores em ruas e estradas, além de intensas precipitações, que causaram o transbordamento de rios, afetando cerca de 250 casas.
Visita
“Até o momento, ainda não há relatos de danos mais significativos pelo furacão Patricia”, escreveu em sua conta no Twitter o presidente Enrique Peña Nieto. Ele deve visitar a zona afetada.
Cautela
Às 21h (19h de Brasília-DF) de sábado, o Patricia já havia se dissipado, 70 quilômetros da cidade de Monterrey, com ventos máximos de 45 quilômetros por hora, conforme o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos. Em entrevista coletiva, o secretário mexicano de Comunicações e Transportes Gerardo Ruiz Esparza explicou que as estradas afetadas já foram reabertas. Ele continuou a recomendar cautela. “A natureza foi bondosa, fez que (Patricia) entrasse na montanha”, disse Esparza, ao explicar que a mudança de trajetória, assim como a boa resposta da população e de hoteleiros às medidas de prevenção, que reduziram os danos. Após tocar o solo em uma zona pouco povoada, Patricia se chocou com a Serra Mãe Ocidental, cujas sólidas montanhas contiveram a força do fenômeno.
(France Presse)